Recomeçar é preciso

Recomeçar é preciso

É tempo de renovar as esperanças, fazer novos planos, traçar metas em todas as áreas de nossa vida. Com certeza, Deus nos reserva muitas graças e nos quer felizes. Mas, pelo livre arbítrio que nos concedeu, tudo dependerá do nosso esforço pessoal e disciplina. Sempre é possível avançar mais rumo àquilo que Deus pensou para nós e Jesus veio revelar: uma vida plena e abundante.

Que tal começar pela família?

A Igreja sempre reconheceu e exaltou a importância da família para a construção de uma sociedade equilibrada, justa e fraterna. São João Paulo II a descrevia como a célula mãe da sociedade e a conclamava a ser um santuário de amor, uma pequena Igreja doméstica.

Mas, atualmente, um dos grandes desafios que ronda as famílias é a influência negativa, especialmente pela mídia pejorativa que geralmente mostra situações desastrosas, conflitivas, problemáticas e praticamente não mostram as relações saudáveis que possam servir de estímulos para a construção de uma relação verdadeira. Por isso, neste artigo, abordo alguns pontos que são essenciais para uma vida em família plena em Cristo.

Começamos pelo casal, que é o alicerce da família e precisa estar unido para que a convivência familiar dê certo. Por isso:

  • Invistam na relação a dois – Mesmo tendo filhos, não relaxem na atenção e cuidado de um para com o outro. O que mais machuca duas pessoas envolvidas numa relação, marido e mulher, e que vai arranhando o amor, é a desconsideração. O amor se traduz em gestos concretos, por isso alimentem diariamente o amor com atenção, carinho e afeto.
  • Priorizem o relacionamento – Não espere do outro as mudanças, mude você, busque o diálogo verdadeiro e não a cobrança. Não aponte os erros, os defeitos, mas valorize as qualidades. Dialogue muito. Converse sobre tudo.  Não coloque pedras sobre mágoas, abra o coração ao outro e desabafe. A confiança, o respeito, a fidelidade e o diálogo sincero e transparente são essenciais ao relacionamento. Toda união bem-sucedida apresenta essas características.
  • Perdoem-se sempre – O perdão é o remédio para a cura espiritual do ser humano. O perdão liberta e devolve a paz. Ao se perdoarem sobre algo que os magoou e acertarem como devem agir a partir daí, não toquem mais no assunto.
  • Reservem um tempo sozinhos – Pelo menos uma vez por semana, criem o hábito de sair, ir ao cinema. A correria do dia a dia e as dificuldades financeiras podem acabar com o romance, então se arrumem um para o outro e saiam para namorar.
  • Mantenham o respeito – Busquem focar a atenção naquilo que os une, nos pontos comuns. Rezem um pelo outro e busquem seguir com o olhar para o mesmo horizonte. O sucesso ou o fracasso da relação depende de quem faz parte dela, ou seja, o casal. “Não abandonem o barco antes de começarem a remar”. Não desistam na primeira dificuldade. Sejam persistentes e façam tudo o que puderem para sempre reavivar a chama do sentimento que um dia fez com que quisessem passar a vida inteira juntos.
  • Maridos – “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.” (Ef 5, 25a-28)
  • Esposas – “Vós, esposas, estai sujeitas aos vossos próprios maridos, a fim de que, se alguns não forem obedientes à palavra, sejam ganhos sem palavra, por intermédio da conduta de suas esposas, por terem sido testemunhas oculares de sua conduta casta, junto com profundo respeito.” (1 Pedro 3:1,2)

Pais, os filhos são um presente que Deus confia aos pais para serem amados e educados. Quem ama corrige. “Educa a criança no caminho em que deve andar e até a velhice e ela não se desviará dele.” (Pr 22,6)

Não esqueçam que os filhos precisam de limites, de regras de comportamento. Brigas, gritos, agressões nada tem a ver com autoridade, pois ela está na serenidade, no amor, na firmeza com que aplicam a disciplina e colocam limites. Um tratamento duro e crítico quase sempre resulta em maior rebeldia.

Dialoguem sempre com seus filhos, especialmente sobre o perigo das drogas, bem como namoro e gravidez. De forma sutil, fiquem atentos às amizades, aos lugares frequentados, às páginas visitadas na Internet. Procurem acompanhar os passos dos jovens, porém sem parecer um guarda-costas.

Não economizem carinhos, abracem com frequência os filhos; digam “eu te amo”, elogiem quando merecerem. Falem do amor de Deus e da misericórdia de Jesus. Coloquem no coração dos filhos os valores do Reino de Deus. Rezem sempre por eles e com eles.

Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor (Cl 3, 20). Ouçam, respeitem e prestem assistência aos pais na velhice como aconselha o Livro dos Provérbios: “Dá ouvidos a teu pai, àquele que te gerou e não desprezes tua mãe quando envelhecer.” (Pr 23, 22)

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