O que a Cruz do Senhor teria a ver com a mãe de um imperador? Essa é a história de Santa Helena, também conhecida como Helena de Constantinopla, que tem uma grande importância para a história da Igreja e para a vida de seu filho, o imperador Constantino, o Grande.
A Santa nasceu por volta do ano 250 em Drepanum, na Bitínia (atual Turquia). De origem humilde, o destino de Helena mudou drasticamente quando se tornou a esposa de Constâncio Cloro, um oficial romano, e mais tarde a mãe de Constantino.
Uma das partes mais bonitas da biografia de Helena é que ela lutou pela conversão de seu filho ao cristianismo. Quando Constantino se tornou imperador, ele promulgou o Édito de Milão em 313, que concedia liberdade religiosa aos cristãos, terminando séculos de perseguição. Essa decisão é atribuída à influência de sua mãe, que era uma devota cristã. Embora Constantino tenha se tornado cristão apenas em seu leito de morte, a fé de sua mãe foi um fator que contribuiu pra o apoio à Igreja e liberdade dos fiéis.
Uma das realizações mais importantes de Helena foi sua peregrinação à Terra Santa em 326. Com mais de 70 anos, Helena teve essa coragem movida pelo desejo de encontrar os locais mais importantes da vida de Jesus. Em Jerusalém, ela foi responsável pela descoberta da verdadeira Cruz de Cristo, a relíquia que foi usada na crucificação de Jesus, segundo a Tradição. A igreja do Santo Sepulcro foi construída no local onde a Cruz foi encontrada e permanece até hoje um dos lugares mais sagrados do cristianismo.
Helena passou seus últimos anos de dedicação à fé cristã e à caridade. Ela foi uma das primeiras a construir igrejas em locais sagrados, incluindo Belém e no Monte das Oliveiras.
A Santa usou a sua influência para propagar o bem. Ajudou a moldar o cristianismo nascente e fazer com que a fé cristã se tornasse a religião predominante no Império Romano.
Após sua morte, em 330, Helena foi rapidamente venerada como Santa, tanto no Oriente quanto no Ocidente. A Igreja Católica celebra sua festa litúrgica em 18 de agosto.
Santa Helena, rogai por nós!
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