Santa Teresinha e sua história de fé, determinação e muita inspiração 

Santa Teresinha e sua história de fé, determinação e muita inspiração 

Dia 1º de outubro é dedicado a celebrar Santa Teresinha do Menino Jesus. A data existe desde 1925 e antes era celebrada em 3 de outubro,. A comemoração mudou  por intermédio do Papa Paulo VI, que destacou o primeiro de outubro como o dia de nascimento celeste de Teresa. 

Com muitos fiéis e devotos, a Santa é uma das mais emblemáticas da Igreja. Aqui no IDe+ já contamos uma dessas histórias de devoção de duas amigas a ela (e você pode conferir tudo aqui). 

Mas você conhece a história dessa Santa padroeira de doentes e floristas?

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Uma história de luta

Teresinha é filha de um casal apaixonado e religioso que se conheceu em 1858. Além de Teresinha, Zélia e Luiz tiveram outros oito filhos, embora apenas as meninas Maria Luiza, Maria Paulina, Maria Leônia e Maria Celina (além de Maria Francisca Teresa Martin, conhecida como Teresinha) tenham chegado à vida adulta. 

Zélia descobriu um câncer que a incapacitou de amamentar seus filhos, porém, mesmo diante de dor e sofrimento, buscava dar sentido aos desafios com muita fé e determinação. Tal exemplo ajudou na formação de Teresinha, que nasceu em 2 de janeiro de 1873. Filha mais nova, teve que lutar para sobreviver logo que nasceu, porque não conseguia ingerir o leite materno e precisou de uma ama-de-leite. Rosa exerceu a função e, ao cuidar da menina, a levava para conhecer os campos da cidade – e aqui já temos a primeira relação de Teresinha com as flores. 

Mãe de Teresinha, Zélia foi muito importante para as filhas, sendo um exemplo de fé e amor 

 

Em 1877, Zélia faleceu e, nesse tempo, a caçula da família tinha pouco mais de quatro anos.  Embora houvesse uma relação muito boa na família, perder a mãe foi um grande desafio para a garota. Em sua autobiografia, ela destaca que a morte da mãe deixou um grande vazio, fazendo com que ela se tornasse retraída e quieta.

Desde que a mãe morreu, Teresinha adotou sua irmã Paulina como sua nova mãe, tanto para sua vida cotidiana quanto para a espiritualidade. Paulina lhe ensinou muito, sendo a primeira catequista de Teresinha. 

 

O primeiro sinal

Teresa foi, aos oito anos, estudar em um Convento. Lá, passou a sofrer de diferentes maneiras. A primeira delas é com o fato de que as colegas não a aceitavam, deixando-a triste e deprimida. A segunda é que começou a ter muitas dores que a impediam de fazer determinadas atividades. 

Teresa com sua irmã, Celina, aos 8 anos de idade

 

A família toda seguiu em oração pela sua recuperação de saúde. Em um desses encontros de oração, Teresa, delirando, chamava pela irmã, que ao seu lado estava com uma imagem da Virgem Maria. No seu livro, Teresinha diz que pediu piedade de sua condição para Maria e, naquele momento algo incrível aconteceu:

“De repente, a Santíssima Virgem me pareceu bela, tão bela, como nunca eu tinha visto nada tão formoso. O rosto irradiava bondade e ternura inefáveis, mas o que me calou no fundo da alma foi o “encantador sorriso da Santíssima Virgem”. Naquele momento, Teresa foi curada e seus sofrimentos acabaram, além de começar a sua devoção ainda maior para a Virgem do Sorriso. 

 

Conversão e fé

Conforme avançava na vivência das práticas espirituais, Teresa também fazia crescer dentro dela a vontade de corresponder aos apelos de Deus. 

Ela sabia que tinha uma vocação religiosa e precisava cumprir seu destino. 

Aos poucos, a garota compreendeu que Carmelo era o lugar onde Deus a queria e, a fim de conseguir chegar até lá, lutou incansavelmente pelo propósito. 

Naquela época, só era permitido entrar no Carmelo aos 21 anos, e Teresa, ainda muito jovem, não poderia. Persistente, ela lutou e peregrinou até conseguir, em Roma, uma conversa com o Santo Padre. Em 1887, Teresa foi ao encontro do Papa e, ajoelhada aos pés dele, implorou para que ele permitisse sua entrada no Convento. 

Teresa antes de encontrar o Bispo. Usou penteado alto para aparentar ser mais velha do que realmente era

 

Depois de 5 meses desse encontro, ela foi autorizada a ingressar no espaço, desde que esperasse o fim do tempo quaresmal. Até 1889 aprendeu no Convento e recebeu neste ano seu primeiro hábito marrom das monjas carmelitas. 

Dedicou toda a sua vida como integrante do Carmelo para a caridade, amor e evangelização. Enfrentou pandemia de gripe ao lado das irmãs, auxiliou quem mais precisava e, em 30 de setembro de 1897 faleceu proferindo a seguinte frase: “Meu Deus, eu Te amo! Oh! Amo-te!”.

Teresinha tinha apenas 24 anos e, em promessa, disse às irmãs que estavam com ela que faria uma chuva de rosas sobre o mundo. 

 

Milagres, flores e canonização

Logo após a sua morte, histórias de fiéis que falavam sobre milagres começaram a aparecer. Eles explicavam que viam uma monja jovem, ajudando nas suas necessidades, principalmente na doença e durante a Primeira Guerra Mundial. 

Em 1923 ela foi beatificada, atraindo devotos de todo o mundo. Em 1925 foi canonizada pelo Papa Pio XI em Roma. Já em 1927, dois anos depois, foi declarada padroeira dos missionários e, em 1944, Padroeira Secundária da França. Seus pais, Zélia e Luiz, também foram beatificados por Bento XVI, em 2008, proclamados São Luiz Martin e Santa Zélia Guérin em 2015, pelo Papa Francisco. 

Depois de ter prometido às irmãs que faria cair uma chuva de rosas sobre o mundo, Santa Teresinha passou a ser conhecida como a “Santa das flores”, porque elas remetem à intercessão dela por todos que pedem oração. 

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Comentários

  • Maria das Dores de Carvalho
    Maravilhoso conhecer e rezar com Santa Terezinha é uma graça de Deus
  • Neusa
    Gostei
  • Tatyana Casarino
    Linda a história de Santa Teresinha. 🙏

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