Não é novidade que o cuidado com o meio ambiente e a Terra é uma pauta urgente e uma causa pela qual todos deveriam estar engajados na luta já que dela depende nossa existência. Já conversamos aqui no IDe+ sobre a importância de cuidarmos do planeta.
No entanto, esta luta é enorme e precisa da colaboração de todos. Um dos vilões que você pode combater é o lixo que produzimos e descartamos de forma incorreta. Isso porque, fazemos o descarte sem termos consciência de que não estamos jogando fora, se considerarmos que o planeta todo é nosso lar. Portanto, o lixo que descartamos de forma errada, não irá embora e teremos que lidar com ele.
E para que essa nossa relação com o lixo que produzimos seja mais sustentável, responsável e consciente possível, o caminho é um método já bastante conhecido: separar o lixo orgânico do reciclável para descartar cada um deles da maneira correta.
Antes de falarmos sobre o lixo reciclável, você pode ter dicas de como fazer uma compostagem com seu lixo orgânico nesse link aqui.
Se essa era a dúvida que impedia de fazer a separação do próprio lixo em casa, então, tudo está resolvido . Vamos te ajudar nessa missão com quatro passos simples e eficientes para garantir que sua contribuição faça a diferença:
O começo vem lá do básico de saber o que é lixo orgânico e o que é reciclável. Plásticos, papéis, vidros e metais são recicláveis e, por isso, podem ser descartados juntos, já que se trata de uma separação simples. A única necessidade é deixar os resíduos orgânicos separados.
Ah, um ponto importante é que materiais como eletrônicos, pilhas e baterias, óleo, medicamentos, espelhos, lâmpadas, entulho e gesso não são recicláveis, portanto, devem ser destinados a pontos de coleta específicos em cada cidade.
Cacos de vidro, agulhas ou seringas não podem ser descartadas livremente pois podem ferir quem fizer o recolhimento dos materiais. Uma sugestão comum é embrulhá-los e sinalizar indicando que se trata de um material cortante ou perigoso.
Mas, o método mais certeiro, com certeza é colocar o objeto cortante em uma garrafa pet cortada ao meio e, posteriormente, fechá-la com fita adesiva. Isso garantirá segurança para os profissionais que estão na coleta.
Não basta apenas separá-los, é preciso que os materiais estejam higienizados para que sejam enviados à coleta em condições de reciclagem, o que pode ser comprometido caso os materiais cheguem com resíduos. Além disso, essa é uma prática de respeito e cuidado com quem trabalha recolhendo os materiais.
Todo o processo acima não terá validade se o destino final desses materiais não for o correto, por isso, apenas separar o lixo, sem se preocupar com seu descarte, não garante que sua ação fará diferença no contexto ambiental e social. Assim, conhecer a opção certa de destinação é parte primordial dessa cadeia.
A maneira mais simples de concluir esse processo é por meio da coleta seletiva da prefeitura, pois basta separar o lixo orgânico do reciclável e conhecer os dias e horários de cada coleta. O caminhão responsável passará fazer o recolhimento e dará a destinação indicada.
Para garantir que seus materiais recicláveis possam chegar até o destino correto e não nos aterros sanitários, uma boa saída é se unir com os coletores de lixo de sua cidade. Mesmo nas menores, no interior, existem associações ou cooperativas fortes e consolidadas que desempenham esses trabalhos de forma eficiente.
Esse recolhimento ou entrega de material pode ser combinado diretamente com os trabalhadores e até reunir mais vizinhos para fazer a entrega nas sedes de trabalho. Caso você não tenha ideia de como fazer para descobrir se existem ou não e onde estão essas equipes em sua cidade, uma sugestão é o uso do app Cataki, uma ferramenta para interligar pessoas que querem reciclar com aquelas que trabalham com resíduos secos.
E agora que você sabe, se sente pronto para começar a reciclar em casa?
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