A “vida sexual no matrimônio” é um dos temas mais difíceis de abordarmos, muitas vezes por ser um assunto “espinhoso” demais. Em alguns casos, por exemplo, são feridas doloridas que precisam ser tratadas e curadas. E faz parte de todo o ser humano saber lidar e conviver com a sua própria sexualidade. Ou seja, ela não pode ser negada.
Existe ainda um preconceito de que a Igreja, os padres e a doutrina de modo geral negam a sexualidade e isso não é uma verdade. Não é um negar, mas colocar limites e tentar fazer com que a pessoa entenda a sexualidade muito mais do que a genitalidade.
Além do mais, a Igreja, durante o ano, propõe duas festas a São José, “esposo da Virgem Maria”. Isso mostra que a vida conjugal, assim como a sexualidade, também é um assunto de Deus. Por isso temos que perceber que o assunto sexualidade no matrimônio é bastante urgente e necessário. Afinal, Deus passa pela nossa sexualidade.
Se tratando deste assunto existem dois extremos. De um lado “abriu-se as portas”, ou seja, as pessoas estão acessando sites e levando filmes pornográficos para dentro do relacionamento para tentar “esquentar” uma relação. Do outro, existe o pensamento tradicional.
Infelizmente, nos últimos anos esse assunto tem sido tratado de forma banal, principalmente pela facilidade de acesso à informação que temos nos dias de hoje. Não que seja um problema, mas as pessoas precisam entender que uma vida sexual sadia e satisfatória é um dos pontos principais de um casamento e quem recorre a filmes pornográficos ou está fugindo da sua verdadeira vida sexual ou está precisando de uma muleta para se apoiar.
O que as pessoas precisam entender é que o diálogo ainda é uma das melhores soluções para chegar a um entendimento. Se não resolver, o próximo passo é buscar ajuda nos consultórios, nas pastorais, nos centros de Planejamento Natural da Família, o Cenplafam. Afinal, reeducação sexual não tem idade.
Não podemos tratar do assunto de forma apelativa, assim como outros ligados a este tema como a masturbação, as fantasias e os distúrbios psicossexuais, entre eles, o fetichismo, voyeurismo, masoquismo e sadismo. Não podemos fechar os olhos e dizer que não existem! Os sex shops, por exemplo, estão tomando conta das nossas cidades. E precisamos abordar esses temas para que as pessoas não achem que estamos discursando para que o povo não viva.
Como esse é assunto que não se esgota, vamos tratar sobre ele em outros artigos, pois este é um tema que deve ser rezado e superado. A sexualidade tem que trazer felicidade. Não é castrar, mas saber lidar com ela. Afinal, a santidade também passa pela sexualidade!
A vida sexual no casamento é, sem dúvida, abençoada por Deus.
Exatamente por isso ela tem que ser saudável, respeitosa e dignificante.
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