Tecnologia e economia solidária: caminhos para um mundo mais justo e sustentável

Tecnologia e economia solidária: caminhos para um mundo mais justo e sustentável

No Dia da Economia Solidária, celebrado em 15 de dezembro, a reflexão sobre justiça social tem uma aliada que vem crescendo em espaço e efetividade: a tecnologia. As chamadas tecnologias sociais já são realidade e evoluem dia a dia. Algumas iniciativas têm transformado a vida de comunidades em situação de vulnerabilidade ao promoverem inclusão, sustentabilidade e autonomia.

Esses conceitos, bastante relacionados a valores como solidariedade e cooperação, estão cada vez mais integrados a iniciativas que conectam ciência e práticas populares.

O que é economia solidária?

A economia solidária é um modelo econômico baseado na colaboração, participação e partilha de recursos. Em vez da competição individualista, propõe uma forma de organização em que o foco está no bem coletivo e na sustentabilidade social e ambiental, o que se materializa em iniciativas como cooperativas, associações, bancos comunitários e redes de consumo solidário.

“Partilhem o que vocês têm com os santos que passam necessidade. Pratiquem a hospitalidade” (Romanos 12,13).

Inspirada por valores cristãos, a economia solidária encontra respaldo em princípios do Evangelho, como a partilha e o cuidado com o próximo. A Igreja tem reiterado a importância de alternativas econômicas que priorizem as pessoas e o planeta, em consonância com a mensagem bíblica.

Tecnologia como aliada da transformação social

A tecnologia social é uma ferramenta fundamental para potencializar a economia solidária. Diferentemente das tecnologias convencionais, é criada em conjunto com as comunidades que a utilizam para atender às suas necessidades específicas, em uma abordagem participativa que resulta em soluções eficazes e reaplicáveis, como sistemas de saneamento ecológico, bancos comunitários digitais e práticas agroecológicas.

Um exemplo é o Banco Palmas, criado em Fortaleza (CE), que desenvolveu a primeira moeda social do Brasil e movimenta bilhões de reais em recursos que permanecem nas comunidades locais. Com o uso de aplicativos como o e-dinheiro, essa tecnologia social tem mostrado como a inclusão financeira pode transformar realidades. Nas universidades, programas como o curso de especialização em economia solidária da Universidade Federal do Cariri (UFCA) promovem a formação de gestores públicos e lideranças comunitárias.

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