Uso excessivo das redes sociais pode variar em termos de produtividade, sono e saúde mental

Uso excessivo das redes sociais pode variar em termos de produtividade, sono e saúde mental Foto: Ralph Olazo/Unsplash
Por João Vítor Correa

Supervisão: Maíra Gioia 

 

As redes sociais revolucionaram a forma como comunicamos e consumimos informação. Elas aproximaram pessoas distantes, facilitaram e ampliaram o acesso a conteúdos diversos e se criaram espaços de divulgação de ideias e projetos. Além disso, também servem como ferramentas de aprendizado, de entretenimento e até de oportunidades profissionais.

Médico Thiago Roza. Foto: arquivo pessoal

Porém, quando o uso passa do limite, surgem impactos preocupantes. O médico Thiago Roza, professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que esse é um interesse ainda em investigação, mas que já apresenta sinais claros de prejuízo:

“O uso problemático de redes sociais se associa não apenas à menor produtividade, procrastinação e dificuldades de foco e atenção, mas também a menores taxas de satisfação com a vida”.

Um fator que pode estar associado a menores taxas de satisfação é o da comparação social. Ao se deparar constantemente com padrões de vida idealizados, viagens, conquistas e corpos perfeitos, muitas pessoas podem experimentar sentimentos de frustração, baixa autoestima e insatisfação com a própria vida. Esse cenário contribui para o aumento de sintomas de ansiedade e depressão, além de fortalecer uma necessidade contínua de validação por meio de curtidas e comentários. 

 

Foto: Inspa Makers/Unsplash

 

O sono também é uma das áreas mais afetadas. A exposição prolongada às telas, especialmente à noite, reduz a qualidade do descanso e pode causar insônia. Além disso, notificações constantes e a sensação de estar sempre conectado alimentam um estado de alerta permanente, o que impede uma segurança completa. 

Em situações mais graves, o uso problemático das redes apresenta características semelhantes às de uma dependência, como dificuldade de reduzir o tempo online e sofrimento quando o acesso é limitado. Reconhecer esses sinais é essencial, como destaca Thiago: “Caso alguém perceba que está lidando com um quadro como este, é importante sim buscar a ajuda de um profissional de saúde.”

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