Na celebração da Santa Missa, a hóstia consagrada é a presença real de Jesus na Eucaristia. Para os católicos, a Eucaristia é o sacramento por excelência, memorial da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Antes de ser consagrada, a hóstia é chamada de pão sacramental ou partícula. Após a consagração, torna-se o Corpo de Cristo, verdadeiro alimento da alma, e passa a ser chamada de hóstia consagrada. Seu formato fino e redondo não é por acaso e tem significados espirituais e também práticos.
A Eucaristia é fonte e ápice da vida cristã (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1324). Por isso, o cuidado com cada detalhe do pão utilizado reflete a reverência e a fé da Igreja. A hóstia é feita apenas de trigo e água, sem fermento, em fidelidade ao que Jesus usou na Última Ceia: o pão ázimo da tradição judaica (cf. Mt 26,26).
Desde os primeiros séculos da Igreja, há registros arqueológicos, como pinturas nas catacumbas, que mostram o uso de pães redondos nas celebrações eucarísticas. O formato circular tem significados:
A fina espessura da hóstia também tem suas razões:
Ela é produzida em chapas metálicas aquecidas e cortada em discos, geralmente com símbolos cristãos em relevo. Mesmo antes da consagração, todo o processo já é tratado com respeito.
A hóstia consagrada é a própria presença real de Jesus Cristo, quando acontece a transubstanciação. Como afirma o Catecismo (n. 1374):
“No Santíssimo Sacramento da Eucaristia, está contido verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue, a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Por isso, tudo o que diz respeito à hóstia, como a sua forma, a composição e o modo de consagração, está cuidadosamente previsto pelas normas litúrgicas da Igreja.
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