A maneira como nos deslocamos, o acesso que temos a parques, serviços públicos, ar puro, segurança, transporte ou até mesmo a sensação de pertencimento ao bairro onde moramos não acontece por acaso. Antes de existir como experiência vivida, a cidade pode existir como projeto. E esse projeto tem nome: urbanismo.
É importante destacar que diversas cidades não tiveram sua estrutura nem completa e nem parcialmente planejadas, o que tende a resultar em problemas para o urbanismo resolver. Quanto antes, melhor.
O urbanismo é a área que estuda, planeja e organiza os espaços urbanos, com o objetivo de tornar as cidades lugares funcionais, equilibrados e adequados à vida em comunidade. Segundo o portal iUrban, envolve o planejamento físico, social e ambiental da cidade, que busca garantir que ela seja “um espaço capaz de acolher as necessidades das pessoas ao longo do tempo”.
De acordo com a Universidade Guarulhos (UNG), o urbanismo tem como foco principal melhorar a qualidade de vida da população a partir de um bom ordenamento do território. Isso inclui a definição de onde podem existir moradias, comércios, áreas de lazer, vias de circulação, escolas, hospitais e outros espaços essenciais para o cotidiano.

A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) também lembra que o urbanismo está diretamente ligado ao bem-estar social, porque interfere na forma como as pessoas vivem, se movem, trabalham e convivem. Por isso, não é apenas uma atividade técnica. Envolve decisões que afetam a vida coletiva, as oportunidades de desenvolvimento e até o modo como cada cidadão percebe a própria cidade.
O urbanismo é multidisciplinar, pois depende do diálogo com áreas como arquitetura, engenharia, geografia, sociologia, mobilidade e políticas públicas. Ou seja, ajuda a desenhar relações humanas dentro do espaço urbano.
Quando o urbanismo funciona, os benefícios aparecem no dia a dia. Bairros com acesso a equipamentos públicos, circulação segura, áreas verdes, inclusão de pedestres e ciclistas, espaços culturais e convivência social equilibrada. Já quando falha, surgem desigualdades territoriais, problemas de mobilidade, falta de saneamento, insegurança e desorganização urbana.
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