O que significa ser uma mulher de fé nos dias de hoje? Ser fiel a Deus requer coragem, perseverança e um coração aberto para amar e servir. Muitas mulheres buscam referências para fortalecer a espiritualidade, a determinação, a esperança e encontrar inspiração para suas vidas. A Igreja Católica reconhece diversas mulheres que viveram com santidade e deixaram um legado de amor e dedicação ao Senhor e ao próximo.
Nos últimos anos, em meio a crises humanitárias, desigualdades sociais e busca por sentido e renovação da esperança, a Igreja canonizou mulheres cuja fé inabalável e testemunho são exemplos para a humanidade.
A canonização é o ato pelo qual a Igreja Católica declara oficialmente que uma pessoa viveu de maneira exemplar e está entre os Santos no Céu, como modelo de virtude para os fiéis. O processo envolve uma investigação detalhada de sua vida, virtudes e milagres atribuídos à sua intercessão.
O que podemos aprender com suas histórias? Como aplicar seus exemplos em nossa própria caminhada? Conheça dez mulheres canonizadas nas últimas décadas que se tornaram modelos de santidade para o mundo:
Foto: reprodução Divulgação/Blog do Folha Missionária
Conhecida como “O Anjo Bom da Bahia”, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes dedicou sua vida aos pobres e doentes no Brasil. Fundou a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, que se tornou referência no atendimento aos necessitados. Sua canonização em 2019 a tornou a primeira Santa nascida no Brasil. Essa vida exemplifica a compaixão e o serviço desinteressado ao próximo.
Fundadora das Missionárias da Caridade, Madre Teresa dedicou-se aos mais pobres entre os pobres na Índia e em todo o mundo. Seu trabalho incansável e amor pelos marginalizados renderam o Prêmio Nobel da Paz em 1979. Foi canonizada em 2016, sendo um ícone de misericórdia e dedicação.
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Sueca de nascimento, converteu-se ao catolicismo e restaurou a Ordem de Santa Brígida. Durante a Segunda Guerra Mundial, abrigou judeus perseguidos, arriscando sua própria vida. Foi canonizada em 2016 e é um exemplo de coragem e ecumenismo.
Uma das fundadoras das Filhas de São Camilo, dedicou-se ao cuidado dos enfermos, especialmente durante epidemias. Sua vida foi marcada pela confiança na providência divina e pelo serviço aos doentes. Foi canonizada em 2019 e se destaca como modelo de caridade e fé.
Leiga suíça, viveu uma vida simples como costureira. Conhecida por suas visões e estigmas, dedicou-se à catequese e ao cuidado dos necessitados. Foi canonizada em 2019 e é exemplo de humildade e devoção.
Indiana, fundou a Congregação da Sagrada Família e se dedicou à assistência às famílias e à educação. Sua espiritualidade centrada na família e na oração a levou à canonização em 2019. Ficou conhecida por receber visões e pelos estigmas que ela mantinha bem guardados.
Religiosa polonesa, conhecida como a apóstola da Divina Misericórdia. Suas revelações inspiraram a devoção à Divina Misericórdia, difundida mundialmente. Foi canonizada em 2000 e é um símbolo da misericórdia de Deus.
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Mexicana e uma das fundadoras das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres. Ela se dedicou ao cuidado dos doentes e pobres, especialmente durante a perseguição religiosa no México. Foi canonizada em 2013 e representa a coragem e a caridade em tempos de adversidade.
Nascida na Argentina, María Antonia de Paz y Figueroa, com apenas 15 anos, fez os votos na Companhia de Jesus, onde iniciou uma vida com outras mulheres, conhecidas como bem-aventuradas. Lá se dedicou à educação das crianças, ao cuidado dos doentes e à assistência aos mais pobres e vulneráveis.
“Mama Antula” é a primeira Santa argentina, canonizada em 2024, e a padroeira das mulheres empreendedoras argentinas. Sua casa foi refúgio para muitas mulheres ao longo da história.
Espanhola, fundou a Congregação das Irmãs Concepcionistas Missionárias do Ensino, dedicando-se à educação integral da mulher. Foi canonizada em 2012 e é exemplo de inovação educativa e fé profunda.
No mês em que celebramos as mulheres, vamos refletir sobre a vida dessas Santas e como seus exemplos podem nos indicar o caminho da santidade. O que elas têm em comum e quais suas diferenças?
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