3 dicas para concretizar a mudança de hábitos que deseja

3 dicas para concretizar a mudança de hábitos que deseja

O cotidiano, por mais acelerado e intenso que seja, mantém uma tendência de ações e comportamentos que se repetem. Já reparou isso nos seus dias? Tente pensar na última semana, por exemplo: consegue identificar algo que, mesmo com agendas e compromissos diários diferentes, se manteve presente?

A resposta positiva para essa análise confirma a presença dos hábitos em nossas vidas. Segundo a psicóloga Jéssica Belo, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, de um modo geral, os hábitos podem ser compreendidos como uma rotina de comportamento.

“São ações que repetimos com frequência, de forma consciente ou não. O hábito pode ser um comportamento aprendido bom, mas também pode ser algo ruim”, pontuou. 

E como podemos identificar, dentro de tantos hábitos que temos, quais podem ser considerados como funcionais e positivos?

Antes de tudo, segundo a psicóloga, é preciso que se perceba o efeito que determinado hábito causa. Existem hábitos bons e ruins e a diferença entre eles, na maioria das vezes, está no tempo que demoramos para encontrar satisfação. 

“Os bons hábitos, nós pagamos, cumprimos agora, mas só temos a recompensa depois. Já os péssimos hábitos, conseguimos ter a recompensa de forma imediata. Cada hábito que temos, é um passo que damos para frente ou para trás. Bons hábitos são aqueles que nos tornam uma pessoa melhor para nós mesmos e para o mundo, nos levando sempre em direção a quem desejamos ser”,  explicou.

Um bom sinal para avaliarmos se determinado hábito funciona ou não para nossos propósitos é fazer essa análise. “Se nossos hábitos nos afastam dos objetivos ou de quem desejamos ser, com certeza, eles precisam ser transformados”, reforçou Jéssica. 

 

É preciso ir além do escolher mudar

Quando tratamos de mudanças de hábitos, escolher a mudança é um movimento importante. Afinal, não conquistamos ou temos sucesso em nenhuma proposição se, genuinamente, não escolhermos isso para nós. Outro ponto, tão importante quanto, é saber também que apenas escolher mudar não basta. 

“Hábitos são uma construção diária, por isso, exigem disciplina e automonitoramento que vão além apenas do querer. Depender da motivação apenas nos faz ficar parados, sem atingir o que queremos. É um processo diário de trabalhar a mentalidade, se autoconhecer e desenvolver a disciplina para realizar os objetivos”, ponderou Jéssica. 

É preciso ter paciência para entender os processos dessa mudança. Nesse caminho, a pressa e a ansiedade não são bons aliados. “Não se constrói um novo hábito do dia para a noite. Faz parte falhar, procrastinar, ter preguiça, ter imprevistos, se sentir indisposto, mas tudo isso faz parte e são momentos da nossa vida. O importante é mantermos a disciplina. Falhei hoje? Amanhã eu recomeço!”, aconselhou. 

Para te ajudar a ver, na prática, como podemos iniciar essa mudança de hábitos no dia a dia, trazemos aqui três dicas para mudar hábitos que não fazem bem. Esse movimento, de acordo com Jéssica, só é possível quando estamos cientes dos efeitos negativos que eles desencadeiam. 

  1. Dica 1: o primeiro passo é conhecer quais são seus hábitos. Por um dia – e de maneira detalhada – escreva o seu dia inteiro. Desde a hora que você acordou, se você acionou o soneca ou não, qual sua primeira ação ao acordar e assim por diante… Depois, compare essa anotação por mais dois dias. Todas as ações repetidas são seus hábitos. Feito isso, reflita: o que está me levando para mais perto dos meus objetivos e o que está me levando para mais longe deles? O que está me fazendo bem e o que não está?
  2. Dica 2: feito isso, escreva todos os hábitos que você percebe que precisam ser mudados e crie uma hierarquia do mais difícil ao mais fácil de mudar. Comece pelo mais fácil e vá focando em mudar um por vez. Cada vez que você conseguir mudar um deles, vai sentir fortalecer sua autoeficácia, ou seja, seu senso de capacidade, o que te ajudará a mudar os mais desafiadores.
  3. Dica 3: Crie estratégias para si mesmo, por exemplo, se você sabe que vai ativar o modo soneca e dormir novamente, crie um plano de ação que dificulte que isso aconteça: deixar o celular mais longe. A gente precisa saber nossas tendências de autossabotagem e usar isso ao nosso favor como formas de proteção.

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