Como o subconsumo é uma tendência que chegou para transformar e ficar

Como o subconsumo é uma tendência que chegou para transformar e ficar

Para uma parte da população, não se trata de novidade. Tendência há alguns anos, o subconsumo ganha cada vez mais espaço entre os que buscam um estilo de vida mais consciente e sustentável. Diferente do consumo exagerado incentivado pela publicidade e pelas redes sociais, esse movimento propõe a valorização do que já se tem e a redução de compras desnecessárias.

Porém, há um público que está aderindo a esse modo de viver que tem chamado a atenção: os milionários. São pessoas com altas rendas, que construíram grandes patrimônios líquidos e que poderiam levar uma vida extravagante, de ostentação.

Ao contrário, preferem cozinhar a própria comida, fazem marmitas ou compram alimentos congelados, não moram em mansões e tampouco possuem veículos de luxo – alguns têm carros de segunda mão. Esses milionários não usam roupas de grife e têm escolhido viver de forma econômica e comedida. Ao visitar seus perfis em redes sociais, nem sempre é possível perceber sua real situação financeira. 

Milionários que adotam o subconsumo priorizam experiências significativas e preferem investir em boa educação para si e para os filhos. Seus hábitos são voltados a viver com pouco e, assim, aposentar-se mais cedo e garantir uma aposentadoria tranquila. 

Saiba sobre o que está por trás dessa tendência e como pode impactar a sociedade e as suas práticas.

O que é o subconsumo?

É um estilo de vida que desafia a cultura do consumo excessivo, prioriza o uso consciente dos recursos e evita compras supérfluas. A tendência surgiu como uma resposta ao hiperconsumo e ganhou força nas redes sociais, especialmente entre os jovens da Geração Z, que buscam alternativas mais sustentáveis para o dia a dia.

O movimento incentiva práticas como reaproveitamento, trocas, compra de segunda mão e conserto de itens em vez de substituição imediata. Mais do que economizar dinheiro, algo também relevante, propõe uma reflexão sobre os impactos ambientais e sociais do consumismo desenfreado.

No Brasil, o subconsumo tem conquistado adeptos que buscam reduzir desperdícios e adotar hábitos mais sustentáveis. Algumas iniciativas já estão consolidadas no país, como:

  • Feiras de troca: eventos nos quais é possível trocar roupas, livros e outros objetos. Incentivam o reaproveitamento e diminuem o descarte desnecessário.
  • Lojas de segunda mão: brechós e bazares têm ganhado popularidade ao oferecerem produtos de qualidade com preços mais acessíveis.
  • Grupos de economia solidária: comunidades que promovem o compartilhamento de bens e serviços.

Embora o subconsumo esteja crescendo, o consumo no Brasil ainda segue em alta. Segundo a Agência Brasil, os lares brasileiros registraram um aumento de 3,89% no consumo em 2022, em comparação ao ano anterior. Apesar da emergência do subconsumo, ainda há um longo caminho até que essa tendência se torne predominante.

Como praticar o subconsumo no dia a dia?

Se você deseja adotar um estilo de vida mais consciente, aqui estão algumas dicas para praticar o subconsumo:

  1. Reflita antes de comprar: avalie se o item é realmente necessário ou se é apenas um desejo momentâneo.
  2. Aproveite o que já tem: antes de adquirir um novo produto, veja se é possível consertar ou reutilizar o que você possui.
  3. Compre de segunda mão: brechós, bazares e marketplaces são ótimas opções para encontrar produtos de qualidade a um custo menor.
  4. Participe de trocas: feiras de troca e grupos online são alternativas para renovar itens sem precisar gastar dinheiro.
  5. Diminua o consumismo digital: reduza o tempo de exposição a anúncios e influenciadores que estimulam compras impulsivas.
  6. Entra um/sai um: sempre que comprar algo novo ou de segunda mão, como roupa e sapatos, doe algo que está no armário.

Pequenas mudanças podem fazer grande diferença para o planeta e para o bolso! Insira essas ideias no seu dia a dia e passe adiante!

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