Já aconteceu de você estar na Santa Missa, ouvir uma palavra difícil e não entender? Isso é mais comum do que parece. O vocabulário da Igreja é rico em termos vindos do latim, do grego e de tradições antigas.
A seguir, selecionamos alguns exemplos curiosos, um “dicionário” de algumas palavras comumente usadas pela comunidade católica.
Parece complicado, mas a palavra vem do grego anáphora, que significa “oferecer”. É a oração eucarística em que o sacerdote recorda a Última Ceia e apresenta a oferta do pão e do vinho a Deus.
Derivada também do grego (anámnesis, “recordação”), é o momento em que a Igreja relembra a morte e ressurreição de Cristo. Atualização viva do mistério pascal.
Palavra mais conhecida, mas nem sempre compreendida em profundidade. Vem do latim con-sacrare, “tornar sagrado”. É quando o sacerdote, repetindo as palavras de Jesus na Última Ceia, realiza a transubstanciação: pão e vinho deixam de ser símbolos e tornam-se, de fato, Corpo e Sangue de Cristo.
Do grego epíklēsis (“invocação”), é quando o sacerdote pede ao Espírito Santo que desça sobre o pão e o vinho para que se tornem Corpo e Sangue de Cristo. É um termo técnico cheio de beleza. Sem o Espírito Santo não existe Eucaristia.
Do grego leitourgía, significa “obra do povo”. Na Igreja, refere-se ao culto público a Deus, sobretudo a Santa Missa, mas também outras celebrações como a Liturgia das Horas.
É o pequeno espaço ou “caixinha dourada” onde o Santíssimo Sacramento fica guardado na igreja. O nome vem do latim sacrarium, lugar sagrado. É ali que se encontra a presença real de Cristo, por isso o gesto de ajoelhar ao passar diante dele.
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