As inscrições para o Festival VEM – Voz, Evangelização e Música de 2023 estão abertas até o dia 30 de junho e o IDe+ conversou com Danilo Dyba para saber como ele faz para criar suas canções.
Referência no cenário musical católico, Danilo Dyba se destaca como instrumentista, compositor e cantor. Iniciou sua carreira aos oito anos no teclado. Aos 18, descobriu sua vontade de ser vocalista. Inspirado pelo ritmo sertanejo, fez sucesso com canções de sua autoria. Já em carreira solo, chegou às finais do The Voice Brasil em 2012, de onde trouxe sua experiência com reality show musical. Hoje dedica todo o seu dom a Deus e desde 2017 integra a família da Obra Evangelizar É Preciso.
DD: Sempre começo minhas composições com uma oração. Oração de entrega e pedindo a criatividade. Afinal, a criatividade vem do Espírito Santo de Deus. A partir disso, conectado com meus valores, com minha essência, passo para o papel o que Deus quer falar, ou o que eu quero falar pra Deus. É um processo de muita conexão e entrega.
DD: Todos nós temos a criatividade dentro de nós, alguns a deixam reverberar, outros nem tanto. Portanto, quando você sentir, perceber que está em um processo criativo, não o ignore, pelo contrário, procure meios que amplifiquem o teu “eu” criativo.
DD: O propósito. Se sua composição não tiver um propósito, seja de oração, de louvor, de súplica ou gratidão, suas palavras são meras rimas sem verdade alguma.
DD: Primeiro de tudo tem que despertar em mim. Se o que compus fez sentido em minha vida, se me auxiliou em minha oração, se eu vou querer ouvir mais vezes o que nasceu da minha alma e do meu coração, isso é sinal de que esse é o caminho correto.
DD: Me identifico muito com o jeito do Padre Reginaldo Manzotti compor: decisivo, determinado, sem contar sua criatividade abundante. Deve ser por isso que escrevemos algumas músicas juntos.
Gosto também do jeito inovador das composições do Thiago Brado.
DD: Aí a lista é maior ainda (risos): Renato Teixeira, Vinicius de Moraes, Marília Mendonça.
DD: Abraço de Pai (Walmir Alencar). Porque esteve presente em um momento muito importante de minha vida. Em um processo de ressignificação do sentido da vida.
DD: Já sim, e é o que mais me deixa feliz como compositor. Em uma das viagens, uma família veio falar comigo sobre a determinação de servir a Deus, quando juntos, ao ouvirem o refrão, decidiram e cantaram em alto e bom tom: Eu e Minha Casa Serviremos ao Senhor.
DD: Boa pergunta. A inteligência artificial veio para auxiliar-nos em novas ideias criativas, explorando caminhos novos e inusitados no processo criativo. Agora, isso não pode jamais substituir o processo humano. Pois não há inteligência artificial no mundo capaz de expressar e captar sentimentos, conexão direta com a alma e, principalmente, com a fé!
Inspire-se nas dicas de Danilo Dyba e vá correndo inscrever a sua composição no festival.
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