Faça bonito para proteger nossas crianças e adolescentes

Faça bonito para proteger nossas crianças e adolescentes

Estamos no mês dedicado ao combate à exploração sexual infantojuvenil, objetivo maior da campanha Maio Laranja. Instituída pela Lei nº 14.432, de 3 de agosto de 2022, determina a realização de ações de combate a esse tipo de crime em todo o território nacional.

A campanha ressalta a importância de lutar de forma efetiva contra a exploração sexual infantil e de adolescentes e conscientizar a sociedade, ao mesmo tempo em que promove a cultura da denúncia sobre casos dessa natureza no Brasil. Em 2023, o título é: Faça Bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes.

O tema também será amplamente difundido nesta quinta-feira, 18, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, quando uma série de ações voltadas à causa serão realizadas.

A iniciativa do Maio Laranja, como consta na lei que a criou, prevê iluminação de prédios públicos na cor laranja e a promoção de palestras, além da realização de eventos, atividades educativas, veiculação de peças na mídia e o uso de banners e panfletos para divulgação.

O poder das crianças

A Bíblia fala de crianças em vários trechos e relata como Jesus demonstrou toda a sua preocupação por elas. Ele insistiu que seus discípulos recebessem os pequeninos e que não as atrapalhassem aos se aproximarem Dele.

“Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreenderam. Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus” (Mateus 19,13,14).

Jesus sempre considerou e respeitou a capacidade das crianças de entenderem os mistérios da fé. Certa vez, ao ser questionado sobre a força do louvor vindo delas, Ele repreendeu sacerdotes e mestres.

“Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos” (Mateus 11,25-30).

Beata Benigna

Em outubro de 2022, na cidade do Crato, Ceará, foi beatificada por um representante do Papa Francisco a menina cearense Benigna Cardoso da Silva, brutalmente assassinada aos 13 anos de idade por reagir a uma tentativa de estupro.

Nascida em Santana do Cariri, em 1928, desde cedo Benigna demostrava sua fé inabalável em Deus e seus ensinamentos. A tentativa de estupro ocorreu ao ir buscar água em uma cacimba, quando foi vítima de golpes de facão. Hoje, ela é considerada uma heroína católica da castidade.

Benigna é um santo exemplo contra o crime, em defesa da dignidade da mulher, no combate ao feminicídio e, principalmente, contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.

Tipos de violência

Conforme dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos levantados pela colunista do Portal IDe+ Tatyana Casarino, os tipos de violência mais praticados contra crianças e adolescentes no Brasil são:

Física:

• maus-tratos;
• violência sexual/abuso sexual;
• agressão física;
• abandono material.

Psicológica:

• abandono afetivo;
• ameaça e assédio moral;
• alienação parental.

Como proteger

De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, podemos tomar atitudes preventivas e pedagógicas.  A seguir, algumas dicas:

  • fique atento a mudanças de comportamento repentinas, como agressividade, depressão, ansiedade, isolamento, medo, entre outros;
  • ensine as crianças a identificar possíveis situações de perigo: explique para não se aproximarem de estranhos e pedirem ajuda caso sintam-se inseguras ou ameaçadas;
  • crie o hábito de ouvir atentamente: esteja disponível para ouvir quando precisarem conversar ; mostre interesse, preocupação, não julgue ou menospreze seus sentimentos;
  • atenção com as companhias: saiba quem são as pessoas que estão em contato e certifique-se de que são confiáveis;
  • explique quais partes do corpo outra pessoa não pode tocar de jeito nenhum.

Deixar de se omitir e denunciar crimes dessa natureza também é uma ação concreta que as pessoas podem realizar neste dia de conscientização. Os principais canais para denúncias são: delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres; Conselho Tutelar do seu município; Disque 100; Polícia Militar 190; Samu 192 (urgências); qualquer delegacia de polícia; profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros);  Secretaria Nacional dos Direitos da Crianças e dos Adolescentes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; Ministério Público.

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