Padroeiro dos coroinhas e ministros da Eucaristia, São Tarcísio é lembrado pela coragem inabalável de proteger o Corpo de Cristo mesmo diante da morte. Com muito respeito pela Santa Eucaristia, sua história é sobre uma fidelidade radical a Jesus e inspiração para todos que servem no altar.
No século III, durante a perseguição do imperador romano Valeriano, os cristãos celebravam a fé de forma escondida. Tarcísio era um jovem acólito, encarregado de ajudar nas liturgias. Em um dia marcado por risco e tensão, recebeu a missão de levar a Sagrada Comunhão aos irmãos presos por causa da fé.
Por saber que o caminho era perigoso, ele se ofereceu para a tarefa e guardou junto ao peito as hóstias consagradas. No trajeto, foi abordado e atacado por jovens pagãos. Ele se recusou a entregar o que carregava e, por isso, foi espancado até a morte, mas não deixou que o Corpo de Cristo fosse profanado.
Esse martírio foi pela certeza de que a Eucaristia é o tesouro mais precioso da Igreja.
A Igreja reconhece em São Tarcísio o modelo perfeito de amor à Eucaristia. Por isso, ele é padroeiro dos coroinhas, cerimoniários e ministros extraordinários da Comunhão. Servir no altar é uma missão que exige pureza de coração, respeito, obediência à Igreja e amor profundo por Jesus presente no Santíssimo Sacramento.
Embora sua festa litúrgica não esteja no calendário geral, por coincidir com a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (15 de agosto), muitos grupos de coroinhas e pastorais da Eucaristia celebram sua memória nesse dia.
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