Amado povo de Deus, mais uma vez somos agraciados através da liturgia da Igreja com um tempo especial de vivência em preparação para o Natal. Natal é o grande momento da paz em que, em torno do recém-nascido, o divino (anjos) e o humano (Maria, José e os pastores), céu e terra, se unem num silêncio adorador.
“Porque nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado: sobre o seu ombro está o manto real e ele se chama ‘Conselheiro Maravilhoso’, ‘Deus Forte’, ‘Pai para sempre’, ‘Príncipe da Paz’. Grande será o seu domínio e a paz não terá fim sobre o trono de Davi e seu reino, firmado e reforçado com o direito e a justiça, desde agora e para sempre.” (Is 9,5-6)
Celebremos santamente o Natal, tenhamos no coração aquilo que é essencial, o amor, a amizade, o perdão e a reconciliação. Quando estivermos festejando com nossos familiares e amigos, não nos esqueçamos da oração. Silenciemos nosso interior e não nos esqueçamos do aniversariante, Ele é o centro de nossa vida. É a luz que ilumina toda a treva.
Lembremo-nos dos que sofrem ou estão na solidão. Se pudermos, troquemos presentes lembrando o que escreveu o Papa Emérito Bento XVI: “Em todos os presentes de Natal deveria viver algo da dádiva primordial, Jesus Cristo, daquele gesto do amor de Deus que em última análise não poderia e não queria dar menos do que a si mesmo. Pouco interessa se um presente é caro ou barato; quem não é capaz de dar com ele uma parte de si mesmo, sempre deu de menos”.
Porque o maior presente que poderíamos receber o céu nos deu, na Noite Santa, Deus deu-se a si mesmo nascendo como uma frágil criança. Deus assumiu nossa humanidade para nos dar sua divindade.
Existem alguns símbolos natalinos que nos ajudam a celebrar e a festejar o Natal:
Sua forma de círculo que simboliza a eternidade, a cor verde representa a esperança e a vida. No primeiro Domingo do Advento, acende-se uma vela; no segundo Domingo, acendem-se duas; no terceiro, três; e no quarto, quatro velas. Assim, com a aproximação do Natal, aumenta a luz na coroa.
O pinheirinho de Natal representa a vida. Diz a lenda que o pinheiro foi escolhido devido à sua forma triangular onde se representa a Santíssima Trindade. O pinheiro é a única árvore que não perde as suas folhas, seja qual for a época do ano.
O presépio é a reprodução do cenário onde Cristo nasceu, com a manjedoura, Jesus, Maria e José, os animais, pastores e os três reis magos. Mesmo que você não tenha um presépio completo, é importante que prepare pelo menos uma manjedoura com a imagem do Menino Jesus. Ele é o aniversariante. Valorize, o máximo possível, o uso da imagem do Menino Jesus e do presépio nas decorações natalinas, tanto em casa como nas escolas, comércios e demais ambientes.
A estrela de Belém, que serviu de guia para os três reis magos até Belém, é também o símbolo de Cristo – Luz do Mundo.
Representa Gabriel, o anjo da Anunciação
Seu toque simboliza alegria e júbilo pelo nascimento do Deus Menino.
Na sua concepção inicial, a figura do Papai Noel foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. Era um homem de bom coração que costumava ajudar as pessoas necessitadas. Seu gesto mais lembrado é a história de um pai muito pobre que via suas três filhas chegando à idade de casar e não tinha dinheiro para o dote. Na sociedade da época, isso gerava muitos problemas e discriminação. Então, perto do Natal, Nicolau foi à noite, com três saquinhos de ouro, abriu a janela do quarto da primeira filha e depositou um; fez o mesmo no quarto da segunda e, como a outra dormia na sala, jogou o saquinho de ouro pela chaminé. A imagem de São Nicolau associada ao Natal aconteceu na Alemanha.
Mais tarde substituído por um personagem gorducho, de bochechas rosadas e barba branca, que anda num trenó puxado por renas, chamado Papai Noel, que apresentado numa propaganda de Natal, caiu no gosto do público e logo ganhou força. Com o passar do tempo, cada vez mais a imagem do Papai Noel foi vinculada ao Natal, a ponto das novas gerações já não saberem mais o que festejam.
Existem algumas versões sobre a origem do presente natalino. A mais antiga é uma tradição que tem raízes cristãs, inspirada na visita dos reis magos, que levaram oferendas ao Menino Jesus. Os magos Melchior, Gaspar e Baltazar lhe ofereceram ouro, incenso e mirra, e nós oferecemos presentes aos familiares e amigos como expressão de carinho. Por isso, em alguns países como Itália e Espanha, a troca de presentes acontece no dia 6 de janeiro, dia em que a tradição aponta como a chegada dos reis magos, com seus presentes para adorar o Menino Jesus.
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