O Brasil está prestes a se tornar o local do planetário mais moderno da América Latina, uma obra que será útil para estudantes e o público em geral se relacionar com a ciência. O projeto, que será construído no Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), foi recentemente aprovado e será um avanço em relação à educação científica e à inovação tecnológica.
O país se junta a uma lista de países que possuem planetários icônicos, como o Planetário Hayden, em Nova York, e o Planetário de Nagoya, no Japão, conhecidos por suas tecnologias avançadas e seu impacto na educação científica.
Um planetário é uma instalação que projeta representações do céu estrelado e fenômenos astronômicos em uma cúpula. Esses espaços são base para proporcionar a educação científica, pois permitem que as pessoas compreendam melhor o universo e os movimentos celestes de forma imersiva e interativa. Ao simular o céu e os movimentos dos corpos celestes, ajudam a despertar o interesse pela astronomia, pela física e por outras ciências, além de incentivar a curiosidade e a criatividade.
Ao contrário de um observatório, que é um local equipado com telescópios para a observação direta dos astros, o planetário se dedica à simulação e ao ensino. Utiliza avançadas tecnologias de projeção para recriar o céu e oferecer experiências que vão além do que é possível observar a olho nu.
O novo planetário do Parque da Ciência Newton Freire Maia será um dos mais avançados do mundo. O projeto, desenvolvido pelo escritório Nardo Grothge Arquitetos, de Campinas (SP), foi vencedor de um concurso público nacional e tem uma proposta bastante inovadora e sustentável. A construção utilizará madeira engenheirada, uma escolha que reduz o impacto ambiental e garante um visual elegante e uma estrutura eficiente.
Com um investimento de R$ 40 milhões, contará com uma cúpula de projeção onde simulações do céu, projeções de animações e vídeos em alta definição proporcionarão uma experiência imersiva. O projeto também inclui um saguão para exposições, sala de reuniões, café e auditório. Parte dos equipamentos será adquirida da empresa alemã Zeiss, que tem soluções de alta tecnologia em projeção e simulação, e vai proporcionar experiências de visualização astronômica.
O planetário será um ponto de referência para a pesquisa científica, com potencial para colaborar com universidades e instituições de ensino em todo o Brasil. Além de sua importância educacional, planetários são aliados da promoção da cidadania científica. Ao popularizar a ciência e torná-la acessível a todos, contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais informada e engajada com os desafios e oportunidades que o conhecimento científico oferece.
Com a assinatura do contrato e o início das obras previsto para o início de 2025, o planetário do Parque da Ciência Newton Freire Maia está a caminho de se tornar uma realidade. A expectativa é de que o espaço atraia cerca de 140 mil visitantes por ano, incluindo estudantes, pesquisadores e turistas de todo o Brasil e do exterior.
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