Quando nasce um irmãozinho

Quando nasce um irmãozinho

A chegada do segundo bebê pode ser bem impactante para o filho mais velho e, geralmente, causa dúvidas nos pais sobre como lidar com a situação. Há um senso geral de que o mais velho vai sofrer muito por “perder o trono”, mas isso não é, necessariamente, verdade.

Ele pode estar, aliás, ganhando, e muito! A verdade é que, pela ordem natural das coisas, em algum momento da vida, os pais se vão e os irmãos são os parceiros de vida que ficam e que nos apoiam. Além do mais, o mais velho desfruta de um tempo só com os pais que nenhum dos outros filhos vai poder ter.

O que ocorre nessa transição?

O primeiro passo é compreender o processo que se apresenta quando um novo bebê chega. Até aquele momento, a família do ponto de vista da criança era: papai, mamãe e bebê. Ela pode, por isso, se sentir deslocada com a chegada de um novo integrante. Embora não seja um raciocínio direto assim, é como se ele ficasse sem um lugar seu, já que não é mais o neném.

Ele, então, pode começar a agir como um bebê pequeno: vem daí as regressões de comportamento que algumas crianças apresentam. 

Pais relatam que crianças regridem na fala, no desfralde, na marcha e em vários outros aspectos psicológicos, cognitivos e motores. Embora essas situações, em geral, se resolvam mais para a frente, existem atitudes que podemos adotar para facilitar o processo de adaptação da criança mais velha a essa nova realidade. Vamos saber quais são elas?

  • Oferecer ao filho mais velho um lugar diferente do lugar do bebê. Isso inclui dar mais tarefas de casa para ele, permitir que ele ajude os pais em algumas coisas e que faça escolhas que o bebê não poderia. Vale deixar a criança escolher as roupas, passar a ela a responsabilidade de regar as plantinhas ou alimentar os animais de estimação, por exemplo.
  • Mostrar fotos e vídeos de quando ele era o bebê da casa. Fotos no colinho, mamando ao seio, etc. Assim, ele vai percebendo que também já teve toda aquela atenção.
  • Ter um tempo exclusivo para o mais velho de vez em quando. Esse tempo deve ser para brincar de algo que a criança goste e que possa ser como um ritual entre vocês. São aquelas coisas que levamos para a vida toda na memória. Por exemplo, todo domingo eu fazia bolo com a minha mãe. Outra possibilidade é ir semanalmente à feira juntos.
  • Não proteja demais o bebê. Deixe que o irmão mais velho pegue no colo, faça carinho, chegue perto, etc. 
  • Não flexibilize muito as regras e a rotina do mais velho. Nós tendemos a ficar com pena da criança e acabamos mudando algumas coisas. Na verdade, a chegada de um bebê já é mudança suficiente. Quanto mais estável o restante da vida do mais velho ficar, melhor.

Lembre-se sempre de que seu filho está ganhando um companheiro para toda a vida. Em breve eles serão grandes amigos e parceiros de vida. Isso também depende de nossa condução, sempre permitindo o contato e convivência livre de pressão entre os dois.

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