Rock cristão? Existe sim!

Dançante, agitado, contagiante e popular, assim surgiu o rock’n’roll, com muitas influências de outros estilos musicais dos Estados Unidos (como o country, blues, jazz e gospel) a partir da década de 40. O gênero também recebeu influências dos ritmos e da musicalidade de origens africanas.  Na década de 50, firmou-se como uma das preferências dos estadunidenses e se se espalhou por novos países, como a Inglaterra, até chegar ao Brasil. Outros subgêneros começaram a surgir nos 60 e 70. Basicamente, o ritmo mantém uma estrutura musical simples. A formação mais comum de uma banda do estilo conta com vocal, baixo, bateria e muita guitarra elétrica.

A força do rock está na sua capacidade de expressar os desejos e anseios de uma juventude que, desde aqueles tempos, estava confusa entre as mudanças típicas da adolescência e a ansiedade pela chegada das incertezas da vida adulta. Somavam-se à turbulência juvenil, o pós-guerra e a revoluções culturais da sociedade, como a contracultura e o movimento hippie.

A música de amores românticos para ser dançada nos clubes de família aos poucos assumiu uma voz rebelde e contestadora, com gritos de paz e liberdade. O gênero musical rock, como música secular, tornou-se dominante até o fim do século XX.

A missão

Mas o som mais irreverente e informal, que aceita todos os temas, não pode cantar, inclusive, sobre evangelização? E se é um ritmo que se comunica diretamente com os jovens, por que não ser usado como instrumento de Deus?

Quando as primeiras bandas do gênero cristão surgiram, houve muita resistência, mesmo de outros músicos que já cantavam a palavra do Senhor. Porém, ao ficar evidente que a mensagem de Jesus conseguia tocar o coração de um público que aprecia rock, as bandas cristãs do gênero se firmaram no palco e várias atingiram sucesso comercial.

Roqueiros cristãos

Também classificado como rock gospel, dentre as vertentes há representantes do mais original rockabilly ao folk, metal, hard, industrial, punk, indie, alternativo e psicodélico. 

Algumas bandas e cantores ficaram no passado, mas há quem ainda esteja em atividade. Não há como mencionar todos. Por isso, fica a dica de pesquisar mais sobre eles. Ainda assim, vale a pena citar, a título de exemplo: Mind Garage; Petra; Bride; P.O.D.; Êxodos; Rebanhão; Banda Azul; Katsbarnea; Resgate; Oficina G3; Catedral; Fruto Sagrado; Rosa de Saron; Militantes; Rodolfo Abrantes; Thiago Brado.

Dia mundial do rock

Em 1985, no dia 13 de julho, um grande concerto musical foi realizado em Londres e na Filadélfia, EUA. O objetivo principal era arrecadar doações em dinheiro para combater a fome na Etiópia.

Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Austrália, Moscou e no Japão. As apresentações foram transmitidas via satélite e pela televisão.

O Live Aid, nome do concerto, foi uma das maiores transmissões em larga escala de todos os tempos. Estima-se que quase dois bilhões de espectadores, em mais de 100 países tenham assistido às apresentações ao vivo.

O cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical e ator britânico Phil Collins, um dos participantes do evento, expressou seu desejo em criar essa data comemorativa pela repercussão causada pelo Live Aid. Mas o Dia Mundial do Rock é comemorado basicamente no Brasil.

Nos anos 90, algumas rádios paulistanas dedicadas ao gênero começaram a mencionar a data em sua programação. Os ouvintes brazucas aprovaram e, aos poucos, o Dia Mundial do Rock começou a ser celebrado por aqui. Na Argentina também tem quem faça do dia 13 de julho um tributo roqueiro.

Em outros países, ainda não há uma data específica – ou ocorre em dias diferentes. Controverso como o mundo rock’n’roll, algumas preferências são pelo dia 5 de julho, quando Elvis Presley gravou That’s All Right ao lado de Scotty Moore (guitarra) e Bill Black (contrabaixo) em 1954 ou 9 de fevereiro, dia da primeira apresentação do Beatles nos Estados Unidos em 1964.

Questões comemorativas à parte, há os que simplesmente acordem e digam: “hoje é dia de rock, bebê!”

Para ler ouvindo

No YouTube da Associação Evangelizar É Preciso, você pode curtir uma playlist com alguns hits para inspirar e conversar com Jesus por meio da música:

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