A aventura de fé com Padre Jean Patrik continua

Hoje é o segundo dia da jornada de uma equipe de oito pessoas no desafio Caminhos da Fé, que você está acompanhando aqui no IDe+. Caso tenha perdido, acesse esse link e confira o primeiro conteúdo da série. Um percurso de 350 quilômetros, feitos de bicicleta, que vai transformar a vida dessa equipe de Guarapuava, interior do Paraná. 

Padre Jean Patrik está no comando do relato de viagem. Confira o que aconteceu no segundo dia de pedalada.

Relato do segundo dia da aventura com Padre Jean Patrik

“Saímos logo cedo da cidade de Guarapuava, próximo das 5h. Uma forte chuva nos acompanhou até à cidade de Ponta Grossa, onde paramos para tomar café. Estávamos preocupados, pois devido à chuva fizemos uma viagem mais lenta. Nossa preocupação era chegar a tempo em Águas da Prata, pois precisávamos retirar a credencial do peregrino antes de fechar, às 18h. 

Pelo trajeto fomos trocando experiências, conversando e cantando, nos divertimos bastante. Mesmo com medo e ansiedade, principalmente daqueles que vieram pela primeira vez, como era o meu caso.

Apesar do pequeno atraso, chegamos ao destino antes das 18h. Fomos logo atrás da credencial e também do par de tênis para mim (caso você não tenha lido o primeiro texto, Padre Jean esqueceu seu tênis em Guarapuava). 

Fomos até à Pousada do Peregrino, onde pegamos o documento para começar o desafio. Com o papel em mãos e preenchido, agora é só chegar nos pontos de referência nas cidades em que formos para carimbar cada uma das paradas. No hotel, foi necessário montar as bikes, pois todas vieram encaixotadas e desmontadas. E esse é o primeiro desafio para amanhã podermos sair às 6h. 

Uma das minhas preocupações era achar uma loja para comprar o tênis, entretanto, desde que cheguei estou olhando para todo lado, para ver se as lojas estão abertas, mas está tudo fechado. 

Por isso, para esse primeiro dia, vou pegar emprestado os tênis de um dos companheiros. Depois de jantarmos um lanche, bem saboroso, aliás, na calçada da praça central da pequena cidade, ao lado do coreto, voltamos aos hotel para o repouso. O hotel era simples, mas bem organizado. Achei que dormiria um pouco  melhor, creio que a ansiedade tenha atrapalhado. 

O previsto era acordar às 5h para tomar café às 5h30. No entanto, acordei várias vezes para ver a hora e voltei a dormir por mais alguns minutos. Acordado às 4h50, estou terminando esse relato. Vou para o banho, na sequência o café e logo sairemos para nossa primeira etapa da viagem. Objetivo de hoje é chegar a Ouro Fino, a terra da música ‘Menino da porteira'”.

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