Nesta mensagem, vou abordar especificamente o tema da liberdade, afinal “É para a liberdade que cristo nos libertou” (Gl 1, 5). Deus nos deu o chamado “livre arbítrio”, que é a liberdade de fazermos escolhas, de agir ou não agir, de fazer as coisas ou não fazer. Essa liberdade alcança a sua perfeição quando está em profunda sintonia com Deus.
O fato de uma pessoa dizer que fez algo coagido, porque as circunstâncias o levaram agir de forma errada, não justifica e não a livram da responsabilidade e das consequências de seu erro, pois fez mau uso do seu livre arbítrio e não ouviu a voz de Deus que fala na consciência.
Deus é misericordioso, mas respeita o nosso livre arbítrio. Deus é bondoso, mas sofreremos as consciências do nosso livre arbítrio, pois Ele deixou o homem nas mãos de suas próprias decisões. O caminho para se tomar decisões certas é endireitar a consciência, endireitar a vontade pela razão.
No nosso dia a dia temos que tomar decisões. Não estamos protegidos por uma redoma, temos que usar nosso livre arbítrio e nos valer de nossa liberdade, mas como não errar? Como fazer as escolhas certas?
O ser humano pode ou não seguir a Deus, é nossa decisão também. Enquanto não estivermos em plena sintonia com Deus, enquanto não estivermos absorvidos em Deus, podemos escolher entre o bem e o mal. Crescer na perfeição para Deus ou definhar no pecado. A decisão é nossa.
Não é por acaso que o primeiro Salmo fala dos dois caminhos: o da perfeição ascendente a Deus ou o do ímpio que definha no pecado e na mentira.
Quanto mais praticamos o bem, quanto mais nossas opções forem para o bem, mais nos tornamos livres. A liberdade é fruto das escolhas boas. As escolhas para o mal nos tornam escravos. Livres para servir, é a nossa opção concreta para o bem.
Deixe seu comentário sobre o que você achou do conteúdo.
Assine nossa newsletter, receba nossos conteúdos e fique por dentro
de todas as novidades.