Família, primeiro local da catequese

Família, primeiro local da catequese

Estamos no mês das vocações, que dedica uma semana de reflexão e oração pelas famílias. Neste ano, a Semana Nacional da Família tem como tema: “Família, Fonte de Vocações”. Sendo também ela uma vocação, a família é o terreno propício para o desenvolvimento e a escuta do chamado de Deus, de descobertas que, no momento certo, levarão à escolha pela vida sacerdotal, familiar, religiosa e leiga.

“Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e diante dos homens” (Lc 2, 52).

Esta é a missão da família: tornar possível o crescimento dos seus integrantes em sabedoria, estatura e graça. A família é um dos pilares que sustentam a formação humana e espiritual de uma pessoa. O lar é o lugar privilegiado para o exercício de amor, diálogo, entendimento e transmissão dos princípios que formarão o caráter de cada um. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica: “A família é a comunidade na qual desde a infância se podem assimilar os valores morais e em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).

A família é a primeiro lugar de catequese. É onde a criança aprende as orações, tem os primeiros contatos com a Palavra de Deus e se torna amigo de Jesus. Os pais devem ser os primeiros educadores na fé de seus filhos. Como nem sempre isso acontece, digo e repito para os avós: se notarem que os pais estão falhando nisso, assumam essa missão.

Assim, é desde o berço que se deve ensinar às crianças as primeiras orações, comentar sobre o amor de Deus por cada um de nós e a obediência que devemos devotar a Ele e a Jesus. Essas orações e ensinamentos são transformados em memória afetiva guardadas por toda a vida e passadas para as outras gerações.

A família é local de exercitar a comunhão de amor, pensando uns nos outros e não individualmente. É onde os filhos aprendem, por ensinamentos e exemplos, a viver a generosidade, a unidade, a solidariedade, a partilha, a fé e onde também se desenvolve a consciência responsável e o cuidado com o meio ambiente e os bens criados.

Não são poucas as ameaças que rondam as famílias. Um dos grandes desafios está nas más influências que chegam de toda parte, incluindo os meios de comunicação, especialmente os programas que se empenham em conseguir audiência à custa de situações desastrosas, conflituosas, problemáticas e ignoram solenemente exemplos saudáveis que possam servir de estímulo para o desenvolvimento familiar.

Diante de tantas provações, é preciso ter referenciais fortes, como valores, e incentivar momentos que propiciem o encontro entre os familiares, por exemplo, durante as refeições. Hoje, não há mais o hábito de reunir a família toda à mesa para almoçar ou jantar, o que é uma pena, pois são oportunidades de fortalecer os vínculos, transmitir conhecimentos e partilhar a vida.

A família torna-se uma pequena igreja doméstica ao rezar unida e quando os seus integrantes procuram traduzir em sua vida o que também São Paulo recomendou:

“Revesti-vos de sentimentos de compaixão, suportando-vos uns aos outros com amor e perdoando-vos mutuamente, se alguém tem motivos de queixa contra o outro” (Col 3, 13).

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