O que é o Dia Nacional pela Vida

Desde 1999, 8 de outubro é o Dia Nacional pela Vida. A data foi instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a partir da declaração de Dom Aloysio José Penna. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância da vida, independentemente da condição, e que tal direito deve ser respeitado por todos. 

Além disso, a Igreja Católica durante essa data busca lutar contra violações dos crimes contra a vida, principalmente o aborto. 

O que pensa a Igreja sobre o aborto?

Há diferentes formas de pensar o aborto. A primeira coisa que é preciso destacar é que existe o aborto espontâneo e o provocado. 

Sobre o primeiro, que acomete milhares de mulheres em todo o mundo, não há intenção de interromper a vida e, portanto, a Igreja não entende como um problema moral. Da mesma forma que a Igreja também não condena os casos em que o aborto é realizado para proteger uma das vidas, como a da mãe por exemplo. Até porque sempre se preza pela vida. 

Já no segundo caso, quando há intenção de interromper a gravidez por intervenção humana, a Igreja faz apontamentos contrários à prática. Isso porque desde o momento da concepção, já entende-se que a vida humana é criada por Deus. 

A vida é sagrada porque é uma criação divina. Sendo assim, possui uma relação direta com Deus e seus desejos. Ao interromper voluntariamente uma gestação, a pessoa está interferindo diretamente na criação de Deus. Como apenas Ele é o Senhor da vida, do início ao fim, nenhum indivíduo deveria reivindicar para si o direito de destruir essa criação. 

No Código de Direito Canônico, também é exposto que os fetos abortivos, se tiverem vivos, devem ser batizados e, da mesma forma, quem provocar o aborto pode ser excomungado. 

Direito à vida

Além de falar sobre o aborto, o dia de hoje também fala sobre o direito à vida. Ela deve ser respeitada, de acordo com os acordos internacionais e católicos. Em um mundo violento e com guerras, buscar a paz e a vida são necessidades urgentes para a humanidade.