São José é considerado o Protetor da Santa Igreja

Um dos títulos mais queridos pelos devotos de São José, dentre os que lhe são atribuídos, é o de Protetor da Santa Igreja.

Todos sabemos que Ele foi o protetor da Sagrada Família. Foi, por isso, o responsável por garantir a segurança de Nossa Senhora e do Menino Jesus em meio a tantos perigos e, segundo as Escrituras, desempenhou esse papel muito bem (cf. Mateus). No entanto, suas forças humanas não eram suficientes para garantir a proteção da Sagrada Família, exposta a tantos perigos, pelo que São José sempre precisou contar com ajuda de Deus, que fez d’Ele um ótimo instrumento para a Sua ação.

Quando Deus tem instrumentos dóceis, Ele pode fazer mais do que podemos imaginar, pois a Sua generosidade é infinita. Foi, portanto, por meio do coração disposto de São José, que Deus livrou Jesus da morte, ainda quando criança.

Também foi por meio de José que Deus providenciou boas condições para que o Menino Jesus crescesse em segurança, protegendo-o de muitos dos perigos ao corpo e educando-o também para evitar o que é perigoso para a alma.

São José foi fiel aos planos divinos, contribuindo para que a graça pudesse ser abundante no mundo. Confessou Sua fé N’aquele a quem se comprometeu a amar e proteger, amando e defendendo também Àquela pela qual Jesus deu a vida: a Igreja.

“Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas” (cf. Col. 1,18).

Essa virtude de São José é motivo de grande alegria, como nos diz o Catecismo da Igreja Católica:

“Alegremo-nos, portanto, e demos graças por nos termos tornado não somente cristãos, mas o próprio Cristo. Compreendeis, irmãos, a graça que Deus nos concedeu ao dar-nos Cristo como Cabeça? Admirai e rejubilai, nós nos tornamos Cristo. Com efeito, uma vez que Ele é a Cabeça e nós somos os membros, o homem inteiro é constituído por Ele e por nós. A plenitude de Cristo é, portanto, a Cabeça e os membros; que significa isto: a Cabeça e os membros? Cristo e a Igreja” (nº 795).