A importância de manter uma alimentação balanceada não é nenhuma novidade. É sabido que o consumo de um cardápio rico em nutrientes contribui com a melhoria da disposição, do humor, autoestima, qualidade do sono, e também previne uma série de doenças como: anemia, distúrbios metabólicos, problemas renais, intestinais e combate ao estresse.
Sempre que nossa rotina alimentar entra em pauta, relacionamos essa prática à prevenção de diversas doenças, mas relacioná-la à depressão, especificamente, não é tão comum. Conforme a nutricionista Kamila Johson, especialista em nutrição esportiva, isso pode estar ligado ao fato de que o tratamento primário inclui apenas medicamentos e psicoterapia.
Porém, a profissional enfatiza que novas pesquisas e atualizações técnicas do assunto apontam para uma mudança nessa compreensão.
“Estudos recentes mostram uma estreita relação entre o que comemos e nosso estado mental, já que pessoas com transtornos mentais também se encontram em um estado de inflamação sistêmica crônica. E, por isso, mudanças na alimentação são necessárias para reduzir a inflamação. Sendo assim, é possível evitar o desencadeamento da doença ou até mesmo melhorar o quadro utilizando a nutrição como uma das principais aliadas nesse processo de recuperação”, declarou.
Aqui no IDe+ também já falamos sobre a relação da alimentação com a ansiedade neste post.
Nessa relação entre o que comemos e o agravamento ou piora do quadro clínico de pacientes depressivos, a identificação dos alimentos que podem gerar esse efeito é bastante valiosa. Por isso, o cardápio de pacientes com esse diagnóstico deve, segundo a nutricionista, priorizar alimentos que auxiliam a produção de serotonina e dopamina, substâncias responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar, tais como frutas, verduras, peixes e água.
Frutas cítricas, por exemplo, são ricas em vitamina C, que ajuda na formação dos neurotransmissores. Outros alimentos como carnes, peixes, ovo, leite e derivados, são fontes de vitamina D, cuja carência está relacionada à depressão e a transtornos de humor.
Além das vitaminas citadas, outros nutrientes importantes para a rotina alimentar de quem enfrenta a depressão são recomendados, tais como ômega-3,vitaminas do complexo B, selênio e triptofano.
Em contrapartida, é primordial diminuir a ingestão de açúcar refinado, cafeína e álcool, que são alimentos que aumentam as oscilações de humor bruscamente. “Essa é uma conduta que melhora significativamente quadros de instabilidade emocional, como depressão, síndrome do pânico e ansiedade”, completou Kamila.
Kamila é nutricionista especializada em nutrição esportiva. Ela nos deu dicas de alimentos que ajudam a combater a depressão
Para facilitar o cumprimento das dicas dadas pela nutricionista e tornar menos tentadoras as idas ao supermercado, a profissional preparou uma lista com os alimentos que devem estar incluídos nas compras de pacientes com quadro depressivo e, ainda, uma lista com tudo que deve ser evitado nestes casos.
O planejamento e elaboração de uma lista é uma estratégia bastante interessante para quem busca cumprir um cardápio alimentar, ampliando o foco de compra e diminuindo as chances do consumo impulsivo.
Abaixo, confira a lista sugerida pela nutricionista Kamila Johson. Salve em seu celular, compartilhe com amigos e coloque em prática as dicas profissionais. Uma boa alimentação não só minimiza sintomas de doenças, mas também as previne.
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