O que é ser uma mulher evangelizadora? Conheça essas duas histórias e inspire-se

O que é ser uma mulher evangelizadora? Conheça essas duas histórias e inspire-se Foto: acervo pessoal

Filomena Alves tem 67 anos e vive em Novo Oriente, Ceará. Gabriella Barbosa mora em Curitiba, Paraná, e tem apenas 26 anos. Em comum, as duas compartilham algo muito especial, que transcende idade, origem e profissão. São duas mulheres evangelizadoras, que aprenderam muito cedo a diferença que essa escolha de vida faz para o mundo.

Imagine ser uma mulher que leva a Boa-Nova, literalmente, de porta em porta? Essa é uma das responsabilidades que Filomena, funcionária pública aposentada e líder mensageira de Jesus das Santas Chagas, abraçou por amor. Ela entrega o Jornal do Evangelizador aos associados da Obra Evangelizar É Preciso da sua cidade.

Quem conhece a história dessa cearense não estranha tamanha dedicação, inclusive porque a fé sempre foi vivida intensamente em casa. Ela atendeu com firmeza ao chamado de Jesus a todos os Seus filhos: “Ide e evangelizai” (Mateus 16,15).

Filomena cresceu muito apegada a Deus e a Maria, especialmente Nossa Senhora de Fátima. “É minha protetora, intercessora, em todas as aflições eu conto com ela”, diz Filomena. Que maravilhoso exemplo de mulher que ela carrega, não é mesmo?

Filomena em ação: ela separa e entrega o Jornal do Evangelizador. / Foto: acervo pessoal

Mãe de dois filhos, Patrícia e Emerson, ela e o esposo os criaram com base nos ensinamentos de Deus, com muito respeito à Bíblia, que chama de fonte inspiradora. Todo mês de maio, ela só veste a cor branca, como uma homenagem à Santa de devoção, pois fez essa promessa quando a filha era adolescente e passou por uma grande provação. Filomena atribui à intercessão de Nossa Senhora de Fátima a graça que recebeu.

Mas outros momentos de dificuldades também estavam por vir. Quando sua nora estava muito doente, ela conheceu trabalho do Padre Reginaldo Manzotti, fundador da Obra, durante uma participação do Sacerdote em um programa de entretenimento.

“Eu me apaixonei pelas palavras, pela sabedoria dele, e disse: esse padre vai me evangelizar. Por mais que a gente tenha conhecimento da Palavra, nunca é total. E é por meio dele que hoje eu sou mais evangelizada’”, lembra.

Evangelizada e evangelizadora. Afinal, como descrever melhor o trabalho que Filomena faz movida pelo amor ao próximo? Todo dia, a TV da sua cozinha está ligada na TV Evangelizar, “praticamente 24h”. Com essa companhia, as manhãs começam com orações e às 10h é o momento de reflexões e aprendizados com o Experiência de Deus.

TV na cozinha de Filomena. / Foto: acervo pessoal

 

Em 2011, quando a nora de Filomena faleceu, ela se apegou ainda mais à mensagem levada pela Obra, especialmente ao acompanhar o Evangelizar Fortaleza daquele ano.

“Orações, Missas, Terços, Noite de Louvor, Quinta Eucarística. Não tem uma programação da TV Evangelizar que não venha ao nosso encontro, pra fortalecer ainda mais a minha fé”, compartilha.

O bem que ela sente por ter sua fé sempre fortalecida é o que deseja e leva a outras pessoas. Uma das ações que põe em prática é como líder mensageira de Jesus das Santas Chagas. Na cidade, ela começou com apenas uma Capelinha. Como muita gente passou a procurá-la e pedir sua ajuda, conseguiu formar 20 grupos de mensageiros em Novo Oriente.

Mensageira [também] do Jornal do Evangelizador

Quando os jornais produzidos pela Obra Evangelizar É Preciso começaram a chegar para os associados da cidade, observava que nem todos recebiam. “Danada” que só ela, foi então à agência dos Correios, marcou uma conversa com a responsável local e pediu a confiança de deixar que tudo que fosse enviado pela Obra, cuja sede é em Curitiba (PR), fosse deixado na sua casa para que pudesse entregar um a um. Essa confiança teve que ser conquistada, mas o que poderia impedir a determinação dessa mulher evangelizadora? A resposta você já deve imaginar, como diz a Palavra “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4,13), especialmente quando é para fazer a Sua vontade ser cumprida.

De porta em porta, os associados da cidade recebem o Jornal do Evangelizador em casa, com um “carinho” a mais, pois chega pelas mãos dela.

“Eu faço com todo gosto, com todo prazer, eu me sinto a pessoa mais realizada da vida por ser evangelizadora. Padre Reginaldo é meu pai espiritual. A leitura orante é tudo pra mim. Minha Bíblia é toda rabiscada, eu anoto tudo e tenho várias em casa. A Bíblia de Jesus das Santas Chagas é boa demais, acompanho tudo direitinho e é muito edificante”, conta.

  • Veja D. Filomena separando os jornais para fazer, ela mesma, as entregas:

 

Emocionada, Filomena lembra que para ela foi um grande sofrimento quando o Sacerdote por quem tem tanto carinho e gratidão adoeceu, e que agora agradece a Deus todos os dias pela sua recuperação.

“Quando eu faço a entrega [dos jornais], as famílias ficam muito alegres. Eu bato e digo ‘Correeeio. Faça sua contribuição até o dia do vencimento, não esqueça’”, brinca a fiel.

Hoje, ela já conta até com ajudantes. Outras associadas que também levam os jornais a locais mais distantes.

Foto: acervo pessoal

 

Evangelizadora desde criança

Gabriella também tem uma família católica e recebeu muito incentivo, desde cedo, a partir da fé dos avós e do seus pais, vivida pelo exemplo. “Ir à igreja nunca foi uma obrigação, mas uma vontade, eu queria estar lá”. Ela é coordenadora dos Acólitos e Coroinhas do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e de Jesus das Santas Chagas (Curitiba – PR) e participa da Pastoral da Liturgia. Está sempre a serviço.

Gabriella tem uma devoção especial por Nossa Senhora de Guadalupe. “Ela sempre esteve comigo e aqui essa devoção só cresceu. Também tenho muito amor por Santa Teresinha do Menino Jesus. Eu a conheci desde sempre, tenho até uma foto, quando era bem pequena, beijando a imagem da Santa”, compartilha.

Gabriella tem muito amor por Santa Teresinha do Menino Jesus. / Foto: acervo pessoal

A relação da jovem com a Obra Evangelizar É Preciso e com o serviço começou ainda criança. Em 2006, tornou-se coroinha quando pediu aos pais para fazer parte por ter sentido o chamado. Em 2019, virou coordenadora dessa atividade que sempre gostou.

Seu trabalho com crianças, adolescentes e jovens é o que a move na vida, até por ser um deles.

“Eu, como jovem, que também foi coroinha, vejo que eles podem se espelhar em mim e nas coisas que eu faço. O que eu mais quero é fazer a diferença na fé de alguém. Quando uma pessoa me procura para pedir oração ou orientação, mesmo sem eu merecer, pois não somos dignos, fico feliz porque a pessoa me procurou. Quando eu vejo que o que eu falei fez a diferença para a pessoa é muito bom. Porque, na verdade, é o Espírito Santo que age ali pra pessoa ouvir o que precisa”.

Foto: acervo pessoal

Gabriella lembra que ser evangelizadora é mais que uma simples vontade, mas o cumprimento do que o Senhor ordenou.

“Jesus pede para que sejamos evangelizadores e eu me vejo fazendo isso, busco evangelizar qualquer pessoa com quem eu falo. Mesmo se ela não é de frequentar a igreja, eu sempre busco um jeitinho de mostrar minha fé e como Jesus nos ama. Isso significa muito. Evangelizar, com certeza, é preciso”.

Foto: acervo pessoal

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Comentários

  • Cássia Borges de castro
    Nossa amei essa
  • Mirleide de Castro Coelho
    Achei um conteúdo muito rico, a semelhança entre essas duas mulheres é incrível, pois as duas foram movidas por uma grande, não importa o tamanho e nem a idade , o que importa é seguir Jesus com fervor no coração e na caridade ao próximo dando exemplos que edificam os nossos jovens e crianças. Parabéns! Ao grupo evangelizar por ser esse canal de acesso à todos nós. Toca o sino sacristão! Evangelizar é preciso!
  • Aurelita chaves da Silva
    Nossa,maravilhosa e, edificante a história dessas grandes mulheres, como é bom você fazer essas mudanças nas vidas das pessoas, mais infelizmente, nem todos querem viver, a serviços de Deus,parabéns a elas.
  • Ana Alice Coelho Alcanfor
    Ah que histórias mais lindas, amoo a Dona Filomena. E agora conheço a história da Gabriela. Nós inspiram a ser cada dia mais Evangelizar.

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