Por que devemos rezar pelas almas do purgatório?

Por que devemos rezar pelas almas do purgatório? Almas no purgatório: afresco do artista Lorenzo Peretti em igreja na Itália.

“Eis por que ele [Judas Macabeu] mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado” (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos. Alguns exemplos são o sacrifício eucarístico, as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor daqueles que partiram.

Como escreveu Padre Reginaldo Manzotti, fundador da Obra Evangelizar É Preciso, a Igreja ensina que na hora da morte, a pessoa passa pelo chamado juízo particular, quando vê um “filme” sobre a vida vivida na Terra. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir de sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos” (CIC 1051).

“Então, acreditamos que imediatamente após a morte a nossa alma já terá o seu destino eterno definido. O céu, para aqueles que morreram em estado de beatitude, como por exemplo: Nossa Senhora e os santos. O purgatório para aqueles que estão destinados ao céu, mas antes têm de viver o estado de purificação. E o inferno, para aqueles que não aceitam a salvação, concedida por Deus”, explicou o Sacerdote.

É nesse contexto que está a recomendação de rezar pelas almas que estão no purgatório, para que elas possam chegar ao céu. A ministra da Eucaristia Francisca Pereira esclarece que a devoção pelas almas do purgatório, que consiste em pedir a Deus por elas a fim de que Ele as conforte nos grandes sofrimentos que padecem e as chame o quanto antes à Sua glória, também é importante para quem reza.

“Essas almas benditas são suas esposas eternas. Por outro lado, elas se tornam muito gratas àqueles que lhes ajudam a ter libertação do purgatório ou, pelo menos, algum alívio em meio a seus tormentos. Chegando ao céu, não se esquecerão daqueles que rezaram por elas”, explica Francisca.

A ministra acrescenta que essas almas não estão em condição de rezar por si mesmas, porque estão no purgatório como réus que expiam suas culpas. Entretanto, como elas são amadas de Deus, podem interceder pelos vivos. “Santa Catarina de Bolonha recorria às almas do Purgatório quando desejava alguma graça, e era logo atendida”, conta. Ela opina que é um dever cristão lembrar e socorrer o próximo, especialmente os mais necessitados desse auxílio espiritual, como é o caso das almas prisioneiras.

“Que todos os fiéis se esforcem em aliviar e libertar as almas benditas do purgatório, por meio de Missas, esmolas ou ao menos por suas orações”, finaliza Francisca.

Para saber mais sobre esse assunto, a Ministra da Eucaristia recomenda a leitura dos textos nos quais se baseou: “Almas do purgatório – como confortar e libertar” (setembro de 2013), Catecismo da Igreja Católica (1032, 1030, 958) e no “Livro da vida” (39, 5).

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