Transtornos mentais: o que os cientistas nos dizem sobre eles

Transtornos mentais: o que os cientistas nos dizem sobre eles

Por: Agência Escola UFPR

Você pode não saber, mas existem mais de 500 categorias de transtornos mentais, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (APA). São várias pessoas que se identificam com sintomas ou convivem com indivíduos que sofrem com problemas de saúde mental. 

“Cada vez fomos convencionando chamar mais e mais problemas humanos de transtornos mentais. A pressão para esta convenção parte é claro da sociedade, mas também de outros setores como indústria farmacêutica e formuladores de políticas públicas”, explica o médico psiquiatra e cientista da UFPR Deivisson Vianna Dantas dos Santos.

Para Marcio Roberto Paes, pesquisador na área de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental na Universidade, a rotina estressante tem sido fundamental para o adoecimento da população. “O mundo globalizado tem tornado cada vez mais a vida das pessoas dinâmica e confortável. Porém, isso tem causado resultados preocupantes do ponto de vista da saúde pública”, assegura.

Para esclarecer muitas das dúvidas que a população em geral têm acerca da saúde mental, a Agência Escola, em parceria com o IDe+, abriu uma caixinha de perguntas. Vamos conferir as principais dúvidas?

 

Como saber identificar se é saúde mental ou tristeza?

A pergunta acima foi de Ariel Moraes Frauches,  e quem responde é Deivisson Vianna Dantas dos Santos, cientista da UFPR.  

“Esse tipo de questionamento não pode vir da terceira pessoa, ou seja, do ser que observa. Mas, a gente tem que perguntar para a pessoa o quanto essa tristeza está impactando na vida dela. Dessa maneira, a gente tem uma abordagem que até pode se guiar pelo diagnóstico, mas faz com que amplie nossa capacidade de identificar que uma pessoa está realmente precisando de cuidado”.

 

Quanto tempo normalmente leva um tratamento de um transtorno mental?

A pergunta é de Nathalia Nogueira Lourenço e dessa vez a resposta é de 

Sabrina Stefanello, cientista da UFPR.

“É difícil determinar a duração exata de um tratamento. Vai depender do tipo de problema que a pessoa está vivenciando, gravidade, complexidade, acesso a possibilidades terapêuticas, acompanhamento regular (preferencialmente com um profissional de referência), contexto de vida e se tem outros problemas de saúde envolvidos que podem interferir em sua qualidade de vida”. 

 

“Como ocorre o diagnóstico do Burnout?

A jovem Isabella Chicouski de Paula, 10 anos, é quem pergunta. Para responder, a UFPR convidou a cientista Lis Soboll. Confira a explicação: 

A Síndrome do Burnout, definida como a síndrome de exaustão emocional e da desistência, caracteriza-se por três fatores: exaustão emocional, despersonalização das relações interpessoais e falta de envolvimento pessoal no trabalho/estudo ou atividades rotineiras.

A despersonalização manifesta-se nas atitudes negativas para com as pessoas e no comportamento de isolamento. Ocorre um endurecimento afetivo e “coisificação” das relações, chegando à insensibilidade e às atitudes impessoais.

A falta de envolvimento pessoal é vista como consequência da perda de sentido, afetando a qualidade das atividades realizadas, embora geralmente não impeça sua execução. A pessoa pode passar a avaliar a si próprio negativamente e a sentir-se impotente.

Mais recentemente tem-se usado de maneira generalizada o termo Burnout para descrever qualquer experiência envolvendo cansaço persistente ou esgotamento emocional. É importante diferenciar que nem toda vivência de esgotamento está relacionada a um quadro específico do Burnout. A pessoa que percebe alterações na sua saúde deve procurar um profissional capacitado, apto a dar suporte e fazer o acolhimento e os encaminhamentos adequados para cada situação singular.

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Comentários

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