Duas pessoas que se uniram pelo bem maior. Assim foi a amizade entre Santa Teresa de Calcutá e São João Paulo II. Os santos são exemplos inspiradores de fé e dedicação ao serviço pelos mais necessitados e nutriam um profundo respeito e admiração mútua.
Santa Teresa de Calcutá e São João Paulo II se conheceram durante o pontificado de João Paulo II, que começou em 1978. Desde o início, compartilharam a preocupação com os pobres e marginalizados. Essa afinidade espiritual e missionária foi a base para uma amizade duradoura e frutífera. Ao longo dos anos, Madre Teresa e João Paulo II mantiveram contato regular, tanto por correspondência quanto em encontros presenciais. Eles se encontraram várias vezes e discutiram questões importantes relacionadas ao trabalho missionário e ao cuidado com os pobres.
Uma das vezes deixou uma história curiosa. Madre Teresa se atrasou para uma reunião com o Papa porque parou para cuidar de uma pessoa doente na rua. João Paulo II, compreensivo e admirado pela sua dedicação, esperou pacientemente, pois entendia muito bem o compromisso da Madre com sua missão. Quando um dos cardeais presentes a criticou por ela ter deixado o Papa – o Vigário de Cristo na Terra – esperando, ela respondeu: “Sim, eu sei, mas encontrei Cristo na estrada”.
Essa história foi contada em uma edição da publicação bimestral italiana Miracoli e misteri, em um artigo de Massimiliano Di Paolantonio. A admiração era tanta que o Santo costumava chamá-la de “Minha mãe”.
São João Paulo II não escondia sua estima por Madre Teresa. Em diversas ocasiões, elogiou publicamente seu trabalho e dedicação. Em uma de suas homilias, o Papa destacou que Madre Teresa era um ícone da missão em servir os mais pobres entre os pobres. Madre Teresa também expressava grande respeito e carinho pelo Papa. Via nele um líder espiritual que entendia e apoiava sua causa.
Ela o visitou várias vezes no Vaticano e, em 1986, o Pontífice viajou à Índia, onde conheceu o asilo Nirmal Hriday (Sagrado Coração) que a Madre fundou, um dos momentos mais marcantes dessa amizade, descrito por ela como o “dia mais feliz” da sua vida. Durante a visita, o Papa rezou com as irmãs e abençoou os doentes e pobres atendidos pela ordem.
A amizade entre Santa Teresa de Calcutá e São João Paulo II ensina sobre a importância da empatia, da humildade e do comprometimento com os mais necessitados. Ambos mostraram que a verdadeira grandeza está em servir os outros com amor e dedicação e suas vidas são um testemunho de como a fé pode unir pessoas em uma missão comum de compaixão e justiça.
Vale a pena seguir essa amizade, né?
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