Estados dos EUA autorizam prática de compostagem humana

Estados dos EUA autorizam prática de compostagem humana

Nova York, Washington, Vermont, Colorado, Oregon e Califórnia, nos Estados Unidos, aprovaram recentemente legislações que autorizam a prática de compostagem humana. A prática é, segundo as autoridades desses estados, uma alternativa sustentável para a cremação ou enterros. 

A compostagem humana consiste em deixar o corpo em uma caixa de aço reutilizável, cercada por materiais que são biodegradáveis, no período de 30 a 60 dias.

Depois desse tempo, os familiares recebem o solo, que pode ser usado para o plantio de flores, hortaliças e árvores, já que, segundo os adeptos, o conteúdo está livre de contaminação. 

Segundo os apoiadores da medida, a redução orgânica natural evita o desperdício de energia e diminui os efeitos negativos no meio ambiente.

Exemplo de compostagem humana. Foto AP/Sabel Roizen

O que a Igreja diz sobre a compostagem humana

No texto sobre católicos serem cremados, Padre Reginaldo Manzotti explica que algumas culturas deixam seus mortos serem esquecidos, especialmente não dando valor aos seus corpos. “Nós, como cristãos, respeitamos nossos mortos e precisamos fortalecer esses laços de memória construídos”.

Essa relação do corpo com o catolicismo tem repercutido também no assunto da compostagem humana. Tanto é que os bispos e padres dos Estados Unidos têm se mostrado contrários às legislações aprovadas. 

Em comunicado oficial para o site de notícias SFGATE, a diretora-executiva da Conferência Católica da Califórnia, Kathleen Domingo, destacou que a compostagem humana usa o mesmo processo do sistema de compostagem da jardinagem. 

“Esses métodos de descarte foram usados para reduzir a chance de transmissão de doenças pela carcaça morta. Utilizar esses mesmos métodos para a ‘transformação’ de restos humanos pode criar um infeliz distanciamento espiritual, emocional e psicológico do falecido”, disse a diretora. 

 A Igreja Católica da Califórnia destacou que a alternativa é errada porque, assim como explicou o Padre Reginaldo, gera um distanciamento espiritual, emocional e psicológico com o ente querido que acaba de partir. 

O corpo humano é o templo do Espírito Santo. Como espaço sagrado e fruto de um presente de Deus, todos precisam ter respeito a esse lugar tão especial. 

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Comentários

  • Maria Antonieta
    Não aprovaria nem para mim e ninguém da minha família
  • Tatyana Casarino
    Que triste o que está acontecendo com o mundo. Como comentei em postagem anterior, as ideologias mundanas e o relativismo moral são os maiores inimigos da Igreja. Como advogada, fico triste com o desrespeito em relação à dignidade humana. Embora seja adequado defender os direitos do meio ambiente, o excesso de "ambientalismo" está virando uma ideologia perigosa.

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