Você já parou para pensar como a informação pode transformar relações e promover uma sociedade mais justa? Em 2 de abril de 2025, temos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo com uma campanha que faz esse chamado: “Informação gera empatia, empatia gera respeito!”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no mundo, existam 70 milhões de pessoas com o transtorno do espectro autista (TEA) — 2 milhões só no Brasil, segundo dados de 2010.
A campanha é direta e convida à reflexão. Afinal, só respeitamos — e podemos abraçar de verdade — o que conhecemos. E quando falamos sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), a desinformação ainda é um dos grandes obstáculos para a inclusão e o cuidado. A campanha destaca que o respeito começa com empatia — e esta, com informação.
Ao longo de abril, ações de conscientização serão intensificadas em todo o país, com a proposta de levar conhecimento para as escolas, famílias, ambientes de trabalho e espaços públicos. A ideia é que todos possam compreender melhor o que é o autismo e o que cada um pode fazer para ajudar a construir um mundo mais inclusivo.
Além da campanha de conscientização, uma importante atualização no campo da saúde marca esse período: a chegada da nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11), publicada pela OMS. O diagnóstico de TEA agora passa a ser representado por um único código: 6A02 – Transtorno do Espectro do Autismo, unificando denominações anteriormente separadas, como Autismo Infantil, Síndrome de Asperger e outros transtornos do desenvolvimento.
Essa mudança traz impactos positivos, pois facilita a identificação do transtorno e melhora o acesso a políticas públicas e atendimentos adequados. Embora a implementação da CID-11 estivesse prevista para 1º de janeiro de 2025, o Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vigência para 2027 a fim de garantir tempo para adaptação dos sistemas de saúde e profissionais da área.
Hoje, sabemos que o TEA se manifesta de formas diferentes em cada pessoa, varia em intensidade e características. Por isso, quanto mais conhecemos, mais empáticos nos tornamos. E isso vale para todos: pais, professores, colegas de trabalho, vizinhos e amigos. A campanha deste ano convida cada pessoa a ser um agente de transformação.
A informação é o primeiro passo para mudar a realidade de muitas famílias. Aprender sobre o autismo é também abrir o coração para o próximo e reconhecer o valor de cada ser humano, independentemente de suas particularidades.
Vamos juntos construir uma sociedade mais humana e inclusiva?
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