Quando chega a hora da Primeira Comunhão: preparação e conexão com Deus

Quando chega a hora da Primeira Comunhão: preparação e conexão com Deus

Mesmo acontecendo ainda na infância, a Primeira Comunhão é um dos eventos mais marcantes na vida do católico. Isso porque a inserção da criança no seio da Igreja representa o cumprimento dos três sacramentos básicos: o batismo, a confirmação e a Eucaristia.

Como explica o professor de Educação Religiosa Paiva Régis, a criança, geralmente com oito, nove ou dez anos, participa, pela primeira vez, da partilha do pão e do vinho, que é o principal acontecimento da liturgia católica. Trata-se, segundo ele, não apenas de receber a hóstia, mas sim de um “compromisso com a Igreja, com a fraternidade e, sobretudo, com Jesus Cristo”.

Paiva Régis conta que a preparação para a Primeira Comunhão exige que a criança aprenda sobre princípios básicos católicos, a exemplo dos 10 Mandamentos, além de compreender os ritos da Santa Missa e as principais orações. Tudo é ensinado durante a catequese.

“É um curso religioso, muitas vezes oferecido na escola, que permite esse aprendizado. O catequizando precisa participar de uma confissão individual, para entender que essa etapa antecede a comunhão, e são feitas reflexões sobre o ato de comungar. Tudo para que haja a total compreensão do seu significado”, explica ele.

Mãe catequista

Para Catarina Varela, a Primeira Comunhão do seu filho, Daniel, de nove anos, no ano passado, foi fonte de uma emoção “indescritível”, pois ela foi também a catequista da turma, o que transformou a experiência num “mix de emoções”.

“Meu filho iniciou a catequese com outra colega. Porém, no decorrer da preparação, ela teve que se afastar e eu acabei assumindo a turma dela. Vivi a realização de mãe em ver seu filho caminhando com Jesus e o de catequista em ver seu catequizando dedicado e convicto da caminhada junto ao Senhor”, comenta ela.

Catarina guarda com carinho as lembranças da sua Primeira Comunhão

Catarina conta que recebeu a Primeira Eucaristia quando criança, assim como o seu esposo, e o desejo da família sempre foi de que todos os filhos também vivessem a mesma experiência. Talvez por essa razão o momento tenha sido carregado por tanta emoção, conforme ela mesma descreve: “Chorei muito ao vê-lo recebendo o corpo e o sangue de Cristo”.

A cerimônia na qual Daniel comungou pela primeira vez seguiu o rito específico da Igreja Católica para o momento. As crianças usam tons claros, com uma faixa de cor sobre os ombros – geralmente vermelha, em alusão ao martírio de Cristo – e levam o pão e o vinho até o altar e o Padre então faz a apresentação da oferta a Deus.

Daniel na sua Primeira Comunhão

 

“Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. (…) Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. (1 Coríntios 11,24-26)

Após comungar, como explica Paiva Régis, a criança deve se manter em silêncio e em oração, agradecendo todas as graças recebidas e pedindo bênçãos. Neste momento, oficialmente, como explica ele, o pequeno ou a pequena é parte integrante da sagrada comunhão, fato que fará diferença na sua proximidade com Deus para o resto da sua vida.

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Comentários

  • Maria ElietiMoreira de Souza
    Excelente. Esclarecedor.Obrigada por compartilhar esse conteudo
  • Francisca Bezerra Cardoso
    Sensacional
  • Selma Barbosa de oliveira
    Muito bem explicado
  • Miraci Marta
    Muito claro e verdadeira toda explicação. Gratidão pela atenção e cuidado por todos.
  • Marcia da Silva Alves
    Sou catequista e responsável pela catequese e sei o quanto todas as catequistas fazem para passar o tesouro da fé para seus catequizandos. É uma missão árdua, porém nobre. Se apenas uma semente crescer, se multiplicar e se transformar numa árvore, todo nosso trabalho foi recompensado...
  • Edgar Soares
    Muito bom o comentário da mãe e catequista. Pena que ainda vejo crianças e jovens que ainda são mau preparados para receberem a Eucaristia. Vão para a fila da comunhão totalmente desligados, como se estivessem numa fila qualquer. Acho que primeiramente deveriam ser instruidos pelos pais, mas também pelos catequistas.
  • Maria Eugênia da Silva
    Maravilhoso.
  • Maria de Lourdes maia
    Como mãe e avó a presença de Deus na família é comprovada pela perpetuação através das gerações. Sinto-me feliz pela dedicação e o dever de orientar e proteger meus filhos para uma vida com Cristo. Obrigada Senhor pela maravilha que estou vendo!!!
  • Maria de Lourdes maia
    Como mãe e avó a presença de Deus na família é comprovada pela perpetuação através das gerações. Sinto-me feliz pela dedicação e o dever de orientar e proteger meus filhos para uma vida com Cristo. Obrigada Senhor pela maravilha que estou vivenciando

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