Quando pensamos em procurá-Lo, Jesus já nos encontrou

Quando pensamos em procurá-Lo, Jesus já nos encontrou

Seguir Jesus requer autenticidade e fidelidade, pois a Ele ninguém engana. Ele conhece os nossos pensamentos e sentimentos. Quando pensamos em procurá-Lo, Ele já nos encontrou. Foi assim com Santo Agostinho, que exclamou “Tarde te amei”, ele mesmo foi fruto da oração de sua mãe, Santa Mônica. E celebraremos estes dois santos nos próximos dias.

Foi o que aconteceu com Natanael, São Bartolomeu, outro santo de agosto (24). Jesus viu Natanael aproximar-se e comentou: “Eis aí um israelita verdadeiro, sem falsidade”. Aquele que a princípio se mostrou incrédulo e até um pouco malcriado ao dizer: “De Nazaré pode sair coisa boa?” (Jo 1,46), fruto da experiência do encontro proclama com fé: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel!” e torna-se um dos doze apóstolos de Jesus.

Como já disse, quem faz em sua vida a experiência do encontro de amor com Jesus, não consegue retê-lo; sente necessidade de apresentá-Lo a outros, como fez Filipe. Papa Francisco em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – Alegria do Evangelho, diz a este respeito:

“O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros”.

E o Papa tem falado muito de uma Igreja de saída, que vai até o povo. Diz ele: “Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual do que à autopreservação”. Ele prefere uma Igreja machucada, ferida por ter ido ao povo, do que uma Igreja santinha, fechada em si mesma.

Todo o servir por amor a Jesus faz a diferença. Às vezes, nos cansamos, a coisa fica mecânica e não aguentamos. Tudo se torna enfadonho porque entendemos nossa vida em Deus como uma obrigação e a obrigatoriedade não é fruto do amor.

Só encontramos nossa felicidade, nossa vida plena em Jesus Cristo, não adianta buscar em outro lugar ou pessoa. Santo Agostinho compreendeu isto e lamentava: “Tarde Te amei… Eu poderia ter encontrado esta felicidade antes”.

Podemos encontrar Jesus e não ser mais um serviçal, ser como Ele mesmo nos chamou, “amigos”. Ninguém é servo de Jesus. Somos amigos e foi Ele quem nos autorizou e confirmou esta amizade (cf. Jo 15,15). Essa experiência pessoal com Jesus é fundamental, é essa experiência que traz a alegria de Deus.

Voltando a Natanael: “Eu te vi embaixo da figueira”, isso é lindo demais, esse olhar de Jesus, que é profundo. Basta esse olhar para transformar corações. Como Natanael, podemos nos perguntar: De onde Jesus me conhece? A resposta de Jesus certamente será: “Eu te vejo, eu te conheço antes que você me conhecesse, eu te encontrei antes mesmo de você me encontrar, eu te amei antes de você me amar”!

Você já foi olhado por Jesus? Ou melhor, você já olhou nos olhos de Jesus quando está diante do Santíssimo? Isso é de um valor incomensurável, se ajoelhar em frente do Sacrário e fazer como Santa Teresinha de Lisieux, “Jesus, tua menina chegou, tua menina está aqui”. Não precisa nem rezar, somente se colocar sob o olhar de Jesus. Se sentir vontade de chorar, chore. Se sentir vontade de cantar, cante. Se não sentir vontade de fazer nada, não faça. Apenas saber que está sob o olhar de Jesus basta.

Jesus nos olha com amor (cf. Mc 10,21). Você já sentiu esse olhar de Jesus que diz: “Eu te amo”!? Esse olhar de Jesus muda toda a nossa vida e nos leva a uma experiência de amor tão grande que nos faz nos apaixonar por Ele a ponto de afirmar: “Jesus é meu amado, é a razão da minha vida”!

Natanael, Mônica e Agostinho encontraram isso. Nós também podemos encontrar.

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