Entre tanto sofrimento e provações, São Padre Pio de Pietrelcina, conhecido por sua profunda devoção e vida de oração, além dos famosos estigmas, tinha o Rosário como sua “arma” espiritual, que acompanhou o santo até seus últimos momentos. Ele cultivava uma forte ligação com a Virgem Maria, vivida também por meio do Rosário.
No dia 23 de setembro de 1968, São Padre Pio entregou sua alma a Deus, enquanto segurava firmemente seu Rosário e repetia com voz fraca: “Jesus, Maria”. Esse momento final, descrito no livro “Padre Pio: Crucificado por Amor”, de Silvana Cobucci Leite, é um exemplo dos mistérios de fé tão presentes na vida do santo.
São Padre Pio considerava o Rosário como sua “melhor arma” contra as forças do mal. Ele rezava continuamente e incentivava todos ao seu redor a fazerem o mesmo. Em diversas ocasiões, destacava que a oração do Rosário não era uma simples repetição de palavras, mas um ato profundo de amor e fé. Para ele, cada Ave-Maria era um golpe contra o mal e uma súplica a Virgem Maria por sua intercessão.
Atendendo ao apelo do Papa Pio XII em 1952, São Padre Pio promoveu a formação de grupos de oração. Ele acreditava que a oração comunitária tinha um poder especial, capaz de unir corações e fortalecer a vida espiritual. Estes grupos, formados por fiéis que ouviam seus ensinamentos, tornaram-se centros de vida cristã, nos quais a oração e a comunhão de espírito eram vividas em plenitude.
Ainda de acordo com o livro “Padre Pio: Crucificado por Amor”, nos últimos momentos do Santo em vida, ele, ciente de sua iminente partida, pediu a seus filhos espirituais e confrades que rezassem pela salvação de sua alma. Quando partiu, não tinha mais estigmas e a fragrância de flor de laranjeira emanava de seu quarto após sua morte, um sinal de sua santidade percebido por muitos devotos.
Padre Pio também é lembrado por sua constante intercessão e pela maneira como conduzia sua vida de oração. Ele não se cansava de rezar e estava sempre pronto a orientar seus filhos espirituais na prática da oração sincera, não como uma obrigação, mas como testemunho de devoção e esperança.
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