Será que os Santos viveram uma vida de paz e calmaria? Muito pelo contrário. Eles são exemplos pela forma que enfrentaram seus próprios desafios sem perder a fé. No caso de São Pio de Pietrelcina, os tormentos foram muitos, inclusive físicos. Ele é bastante conhecido pelos dons espirituais e os estigmas que carregava, bem como por suas intensas e cruéis lutas contra forças demoníacas.
Diversos relatos, inclusive de autoridades eclesiásticas e estudiosos, detalham suas experiências com tentações e agressões físicas do demônio. São Pio suportava horrores intensos e também era vítima de agressões físicas tão severas que frequentemente deixavam marcas visíveis em seu corpo. Essas situações são um testemunho da santidade e sua firmeza na fé, uma vez que ele nunca cedeu às tentações e se manteve fiel a Cristo, apesar das provações.
O veterano vaticanista Marco Tosatti já destacou que os relatos de agressões físicas não eram meramente simbólicos ou metafóricos. Há testemunhos de confrades e superiores do convento que observaram feridas e contusões inexplicáveis no corpo de São Pio. Isso acontecia, provavelmente, porque o mal reconhece e combate aqueles que são particularmente próximos de Deus.
Livros e biografias do Santo têm detalhes sobre essas perseguições. Bernard Ruffin narra em “Padre Pio: a historia definitiva” episódios em que ele foi fisicamente atacado por forças invisíveis. De acordo com o biógrafo, esses episódios ocorreram com tal frequência e intensidade que os frades capuchinhos ao redor dele passaram a considerá-los como parte de sua rotina espiritual.
Em cartas, São Pio detalhava com clareza as noites insones e as batalhas contra “seres infernais” que tentavam fazê-lo desviar de seu caminho espiritual. Apesar de tudo, sua firmeza e certeza da verdade em Cristo seguiram inabaláveis.
São Pio de Pietrelcina, nascido Francesco Forgione em 25 de maio de 1887, foi um frade capuchinho italiano que viveu a maior parte de sua vida no convento de San Giovanni Rotondo. Conhecido pelos estigmas que carregava – Santas Chagas semelhantes às de Jesus Cristo – dedicou sua vida à oração, ao confessionário e à direção espiritual de inúmeros fiéis.
Foi beatificado em 1999 e canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II. Faleceu em 23 de setembro de 1968.
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