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Autocontrole, domínio da mente, comedimento, contar até 10, respirar fundo, mentalizar coisas boas. Todas essas atitudes estão relacionadas à decisão de ser temperante. Será que você tem agido com temperança?
Para avaliar e passar a usar essa palavra bíblica pouco falada, embora muito valiosa para o dia a dia, o primeiro passo é conhecê-la.
No dicionário Houaiss, temperança significa:
A Igreja tem quatro virtudes cardeais ou morais: fortaleza, prudência, justiça e temperança. A quarta aparece pelo menos três vezes no Novo Testamento e deixa mensagens significativas.
A palavra significa uma das maiores buscas das pessoas que querem viver melhor, que é pelo autocontrole. Para os cristãos, ter temperança foi recomendação do Apóstolo Paulo (Atos 24,25). “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei” (Gálatas 5,22-23).
Certamente, é desejo de Deus que sejamos temperantes, que busquemos essa virtude nas atitudes do dia a dia. Porém, esse comportamento vai além das decisões do corpo (enquanto matéria) e trata-se de uma busca espiritual. Saber-se temperante é ter consciência de que age em atitude cristã guiada pelo Espírito Santo.
Para o cristão genuíno, a temperança, ou domínio próprio, é muito mais do que uma autonegação ou um controle superficial. É a plena submissão ao controle do Espírito.
O mundo está cheio de excessos. A frase “carpe diem”, que tem origem no latim e significa aproveite o dia, é interpretada como a experiência de algo em excesso, sem limites, sem racionalidade, “como se não houvesse o amanhã”. Ser temperante, porém, não quer dizer que não se deve aproveitar os momentos e a vida, mas saber que é preciso ter moderação nas escolhas, no olhar e não se deixar levar por algo apenas pelo momento.
Alguns exemplos do dia a dia nos quais a falta de temperança costuma ser sentida são:
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