A chegada de um bebê é um momento muito especial na vida de uma mulher. São meses se preparando para a chegada de uma nova vida, e de repente, de uma hora para outra, a casa é tomada por choros, fraldas e roupas tamanho P no varal.
É comum, na chegada dessa criança, que avós, tios (as), amigos e demais familiares queiram conhecer o bebê e fazer visitas. No entanto, uma mãe também acabou de nascer naquele momento, e nem sempre ela pode/quer receber pessoas.
Em relação aos avós, a situação também é delicada. Embora seja um momento de partilha e ensinamentos, os hormônios da puérpera estão alterados, e nem sempre ela vai querer a presença da mãe e da sogra ao seu lado o tempo todo.
O dia a dia com os avós é muito importante para a família, no entanto, por mais que a intenção seja de ajudar, é preciso atender aos desejos e pedidos da mãe. Cabe ressaltar que cada mulher terá uma preferência no período pós-parto.
Renata Bermudez, especialista em sono e disciplina infantil e colunista do IDe+, explica que tem mulheres que preferem mudar-se para a casa da mãe para contar com o apoio e ajuda familiar. Outras gostam de já estabelecer uma rotina nas suas próprias casas, com ajuda do marido e, de vez em quando, dos avós.
“O mais importante para a chegada de um recém-nascido, é que essa família esteja tranquila e acolhida, porque é uma mudança muito grande”.
Para que esse acolhimento seja possível é fundamental respeitar as decisões dos novos pais. “Às vezes, os avós, naquele anseio de ajudar, acabam atropelando essa recepção, deixando o pai e a mãe ainda mais ansiosos, deixando a adaptação mais difícil”, completa Renata.
Há diferentes maneiras que podemos ajudar a mãe em seu período puerpério. São dicas simples e fáceis que todos podem seguir: de amigos a familiares próximos.
Foto de William Fortunato no Pexels
A última dica é específica aos avós (maternos e paternos). Durante a gravidez, a mulher costuma ser o centro das atenções e, de uma hora para outra, é esquecida em nome do bebê.
Como ela está em um processo de adaptação e de desequilíbrios hormonais, ela também precisa de apoio e compreensão. Sabemos que o cheirinho de recém-nascido é irresistível, mas priorize também a ajuda à mulher.
Para isso, cuidar dos afazeres domésticos, preparar uma refeição gostosa, elogiar seu cuidado, incentivar a dedicação, segurar o bebê para que ela possa fazer as refeições e tomar um banho, fazem toda a diferença. Quanto mais a mãe está bem, mais o bebê costuma ficar bem também.
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