Notinhas sobre humor e bem-estar

Enquanto sociedade, somos reféns da ideia de que buscar por serviços que ajudem a nossa saúde mental é sinal de desordem. Na verdade, é iniciativa de ordem, organização e responsabilidade. Consigo mesmo e com o próximo.

Infelizmente, nesse contexto, como em tantos outros, as iniciativas de cuidado são tomadas a partir de um sintoma, uma doença ou do insuportável.

São muitas queixas silenciadas, subestimadas e até negligenciadas. O psiquismo que se manifesta no corpo, por não ser validado; o corpo que é machucado, dói e adoece; o sujeito que padece.

Daí, vem o estresse, a angústia, a indisposição e o humor quase sempre irritado, como uma via inconsciente – mas possível – de expressão.

Muitas vezes, o bem-estar se dissipa ou é comprometido por algum sentimento que o sujeito tem dificuldade de identificar, mas que nada mais é do que o silêncio exterior sobre algo que, internamente, precisa de atenção.

Foto de JESSICA TICOZZELLI no Pexels

Esses escritos são convites a uma reflexão sobre o mal-estar que assola cada um e as possíveis intervenções para desfazê-lo.

Que possamos pensar sobre o que nos faz acordar com pouco ânimo, o que nos causa falta de estímulo, o que hoje nos deixa chateados e/ou entristecidos, o que precisa de cuidado não apenas para nos arrancar sorrisos, mas para trazer o bem-estar nosso de cada dia.

Que a nossa preocupação com o humor e felicidade seja canal para uma preocupação genuína com o bem-estar emocional e integral.

Não hesitemos em agir em favor próprio. Busquemos!